Nildo Lima
Final de ano, com uma nova temporada batendo à porta, tempo adequado para se fazer um balanço do que foi feito em 2023 e do que pode ser colocado em prática em 2024. E foi justamente isso que o meia Juninho, do Paysandu, fez, ontem, em sua primeira entrevista durante a pré-temporada do elenco bicolor. Mesmo não tendo encerrado a Série C do Brasileiro como titular do Papão, mas entrando no decorrer de várias partidas, ele avaliou como positiva sua participação na campanha que assegurou ao time o acesso à Série B do ano vindouro.
“Foi um ano muito produtivo. Creio que foi um ano que mudou a minha carreira. Tive uma alavancada na minha carreira, estando aqui e, mais ainda, conseguindo o acesso”, comentou o meia, de apenas 24 anos, cujo início no futebol profissional se deu no Capital-TO, em 2017, depois de ter feito a sua base na Desportiva Paraense. O jogador recuou no tempo e lembrou que sua transferência para o Paysandu só ocorreu em razão de sua participação no Parazão deste ano vestindo a camisa da Tuna Luso.
“Pude fazer bons jogos, me destacar no (Campeonato) Paraense e, assim, despertar o interesse do Paysandu”, recordou. Apesar de sempre ter sonhado em jogar em um clube de massa, como o Paysandu, a mudança sofrida em sua carreira, segundo revelou, o pegou de surpresa. “Não esperava por tudo isso. As coisas foram acontecendo graças a Deus e foi tudo dando certo”, comentou. O fato de ter seus direitos econômicos adquiridos pelo Papão foi outro acontecimento que o deixou contente, conforme revelou.
“Fiquei muito feliz pela negociação ter dado certo. Hoje sou atleta 100% do Paysandu. Só tenho a agradecer a toda a comissão técnica, ao presidente pela confiança e a todos os dirigentes por terem confiado no meu trabalho”, disse. A convivência no Paysandu com jogadores mais experientes, como é o caso do também meia Robinho, segundo Juninho, lhe deu mais maturidade. “A gente vai aprendendo muitas coisas novas, como se comportar, como se dedicar no dia a dia tanto dentro como fora de campo”, salientou.
Juninho contou que mesmo de folga, após a liberação do elenco, após a Série C, procurou se cuidar para voltar bem aos treinamentos. “Fiquei em casa sem fazer atividades físicas por apenas umas duas semanas. Depois fiz academia e trabalhos em uma praça próxima de casa”, informou. “A gente sabe que não pode parar e precisa estar sempre em atividade, melhorando fisicamente”, apontou o meio-campista, esperando ter um 2024 ainda melhor com a camisa bicolor.