Bola

Jonilson trabalha à espera de uma oportunidade no Remo

Tylon Maués

Aos 21 anos, o zagueiro Jonilson teve um 2023 de extremos, literalmente. O ano passado começou com uma excelente campanha na Copa São Paulo, quando o time azulino fez sua melhor campanha, chegando à terceira fase. Depois, amargou um período de poucas chances, embora tenha chegado a entrar em campo pelo time principal. No fim da temporada, foi emprestado ao Santa Rosa, onde teve a oportunidade de voltar a jogar com mais regularidade, na campanha que levou o time de Icoaraci de volta à primeira divisão do Campeonato Paraense.

Agora, de volta à sua casa, o trabalho é para conseguir mais espaço no time principal. “Vou trabalhar todos os dias focado, para que eu possa conquistar meu espaço e fazer um excelente campeonato. A gente vem treinando forte no dia a dia para que a gente possa chegar aos resultados que o clube espera. Os novos companheiros que possam chegar serão bem-vindos”, disse o zagueiro, que aposta também no conhecimento que tem no futebol paraense. “Isso pode ajudar, sim. Eu já venho treinando e jogando há bastante tempo em campos assim, pesados. Inclusive, na Segundinha eu estava jogando em campos muito pesados e posso dizer que me saí bem”.

A proximidade a atletas com maior rodagem no futebol brasileiro é benéfica para os mais jovens, desde que haja essa troca de experiência. Jonilson reconhece que ainda está se entrosando com os novos companheiros, mas que sempre busca conversar com os atletas mais velhos. “É muito importante que a gente passe por essa fase, com experiência, para que a gente esteja pronto para jogar. Eu ainda não tive a oportunidade de conversar com esses caras mais experientes, ainda. Já ano passado eu tive boas conversas com os mais experientes. Tento tirar coisas boas disso”.

Mesmo jovem ainda, Jonilson vai para o segundo ano como profissional, o terceiro treinando no elenco de cima, o que faz com que ele acabe sendo também uma referência para quem está subindo agora. “Converso bastante com meus amigos que uma hora vai chegar a oportunidade e a gente tem que estar pronto para aproveitar. O professor (Ricardo Catalá) tem conversado com alguns de nós e nos dá bastante conselhos. Diz para a gente ficar focado, que uma hora vai chegar a oportunidade”.