As duas últimas semanas dentro da Curuzu foram de autoconvencimento de que dá pra chegar ao acesso. Contra tudo e todos, inclusive as estatísticas, os jogadores, quase em uníssono, repetem o discurso de que há chances e o time tem força pra isso. Pelas redes sociais, eles têm postado em seus perfis a hashtag #atéofim para mostrarem que não faltará entrega e disposição atrás das duas vitórias nas rodadas que restam para chegarem ao quase impossível.
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O time que entra em campo logo mais não terá uma de suas maiores referências, o zagueiro Genilson. O capitão bicolor recebeu o terceiro cartão amarelo no último domingo e cumpre suspensão automática nesta rodada. Lucas Costa deve voltar a jogar depois de mais de um mês entre lesão e recuperação.
Os bicolores garantem que podem reeditar as boas atuações da primeira fase, quando o time sobrou e teve uma campanha muito boa, com a vitória sobre o Figueirense-SC, na rodada anterior, servindo como parâmetro. “Temos que fazer como sempre fizemos, do jeito que foi aqui contra o Figueirense. Sabemos que não tem nada perdido e que vamos para cima”, afirma o centroavante Danrlei. “Tem que se doar, focar ao máximo. Tem que mostrar vontade. O Paysandu é correr, brigar, lutar. Se Deus quiser, vamos conseguir o acesso”, completa Wesley.
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O lateral Patrick Brey ressalta que o astral entre os atletas sempre se manteve alto, mesmo nos momentos mais difíceis. O triunfo do último fim de semana ajudou a manter a confiança ativa. “A vitória nos manteve vivos na competição e estamos mais motivados do que nunca. Nosso clima é bom, confiamos uns nos outros. Estamos confiantes que podemos vencer”.
Motivados ou não, a certeza entre os bicolores é que missão continua complicada e o adversário é o líder da fase. “Será um jogo difícil para as duas equipes. Para eles vale a classificação e para nós podemos encaminhar a nossa vaga. Temos que estar ligados. Não é um jogo impossível”, finalizou Wesley.
