FOCO TOTAL

Jogadores do Paysandu pregam respeito ao Coritiba e alertam para jogo difícil

Apoiador Robinho, ex-jogador do Coxa, fala sobre os desafios que o Paysandu enfrentará: será um jogo complicado contra uma equipe embalada.

Robinho tem uma bela história com a camisa do Coritiba, mas a meta agora é vencer pelo Papão - Foto: Jorge Luis Totti/PSC
Robinho tem uma bela história com a camisa do Coritiba, mas a meta agora é vencer pelo Papão - Foto: Jorge Luis Totti/PSC

Ninguém no elenco do Paysandu conhece mais o Coritiba-PR que o meio-campista Robinho. O veterano jogador de 36 anos defendeu por cinco temporadas, algumas vezes por anos intermitentes, o adversário bicolor de hoje à noite, na Curuzu. Robinho esteve no Coxa de 2012 a 2014 e, depois, de 2021 a 2022. O apoiador, nascido na cidade de Marialva, interior do Paraná, prevê dificuldades para a sua atual equipe.

“Sei da força do Coritiba. Inclusive, creio que será um dos jogos mais difíceis que teremos, pois eles estão embalados”, observou o meio-campista, ressaltando as últimas apresentações de sua ex-equipe na Série B. “Eles venceram duas partidas seguidas e voltaram a brigar pelo acesso”, observou Robinho, que recordou a época em que vestiu a camisa alviverde, pela qual teve momentos de glória em sua carreira.

“Tenho uma história bacana no Coxa, com dois títulos paranaenses, acesso à Série A e manutenção do time na Primeira Divisão nacional. Foram quase 200 partidas, o que faz eu ter um respeito enorme pelo clube. Mas, por tudo que venho construindo no Paysandu, não medirei esforços para ajudar o Papão a conseguir um grande resultado na próxima quarta-feira (hoje)”.

Robinho, meia bicolor

O meia chegou à marca redonda de 50 partidas com a camisa bicolor no jogo passado, contra o Operário-PR, outra equipe de seu Estado de origem. Sob o comando do técnico Márcio Fernandes, o jogador voltou a conquistar a titularidade.

DEVER DE CASA

O volante João Vieira admitiu que o grupo bicolor enfrentou certa dificuldade no retorno de Ponta Grossa. A equipe, que chegou a Belém na madrugada de terça-feira, teve de seguir direto do aeroporto de Val-de-Cans para a Curuzu, onde iniciou a concentração para enfrentar o Coxa e fez sua última atividade na vesperal de ontem.

“Acho que é um sacrifício que a gente tem de fazer pela situação do campeonato, faltando poucas rodadas”, disse. “A gente gostaria de estar com a nossa família, estar em casa, mas sabemos que estamos fazendo isso para conseguir um êxito lá na frente”, completou.

O volante também falou sobre o adversário e suas atuações pelo Papão. “A gente sabe que vai ser um jogo dificílimo, primeiro pela camisa e tradição que tem o Coritiba, mas dentro de casa temos de fazer o nosso dever. Temos de tomar total cuidado. O Coritiba vem em busca dos três pontos”, avisou. “Sinto-me muito feliz por alcançar marcas, títulos, gols a cada temporada que faço aqui no Paysandu. Espero fazer ainda mais gols e ter números mais expressivos”, concluiu.