Invencível em Re-Pa, Hélio dos Anjos é a arma bicolor para o clássico

Nildo Lima

O Paysandu entra em campo, hoje, para encarar o Clube do Remo motivado pela vitória (2 a 1) na rodada passada diante do Amazonas-AM, a primeira do time fora de casa. Outro trunfo dos bicolores para o Re-Pa, valendo pela 13ª rodada da Série C do Brasileiro, não estará dentro de campo, correndo atrás da bola. Trata-se do técnico Hélio dos Anjos, de 65 anos. O treinador disputará o 11º clássico de sua carreira, sendo que jamais sofreu uma derrota no tradicional confronto entre bicolores e azulinos. Dos Anjos esteve dos dois lados, mas a história de sua invencibilidade tem uma grande parte vivenciada defendendo as cores do Papão da Curuzu.

O treinador veio pela primeira vez para o futebol paraense, em 1995, para comandar o Clube do Remo, vindo de uma passagem de duas temporadas no Athlético-PR. O treinador levou a equipe remista ao título do Parazão daquela temporada. No Leão, Hélio dos Anjos obteve duas vitórias, ambas pelo placar de 1 a 0, sobre o Paysandu. A partir da temporada 2019, ele passou a colecionar resultados positivos dirigindo o Papão, em três competições diferentes: Parazão, Série C do Brasileiro e Copa Verde.

A vitória mais expressiva obtida por Hélio dos Anjos em um clássico Re-Pa aconteceu no dia 6 de outubro de 2019, quando o Papão aplicou 3 a 1 no maior rival, em partida da Copa Verde. A partida foi disputada no mesmo palco do Re-Pa de hoje, o Mangueirão. Os gols do time bicolor foram anotados por Hygor Silva, Nicolas e Léo Baiano. Neto Baiano marcou o único gol do Leão. Orientando o Papão da beira do gramado, Dos Anjos só não conseguiu derrotar o maior rival em três oportunidades, deixando o estádio com três empates e a invencibilidade garantida.

O clássico de hoje à noite será o terceiro do treinador à frente do time do Paysandu nesta sua volta ao estádio da Curuzu. Ele estreou, sem muito tempo para trabalhar, na derrota por 2 a 0 diante do Brusque-SC, na Curuzu. A recuperação veio na vitória, em Manaus, diante do líder da Terceirona, o Amazonas, por 2 a 1. O resultado, no entanto, já faz parte do passado, conforme lembrou o treinador: “É um clássico. O clássico não quer dizer nada em relação com o que passou”, avisou o técnico bicolor.