Bola

Igor Fernandes projeta disputa no Paysandu: "Será uma briga sadia pela posição"

Tylon Maués

Com a proximidade cada vez maior do terceiro dos três Re-Pas seguidos, o Paysandu segue apresentando seus mais recentes reforços. Ontem, foi a vez do lateral-esquerdo Igor Fernandes falar pela primeira vez como jogador bicolor. Conhecedor do futebol paraense por ter defendido o Clube do Remo há dois anos, o jogador chegou garantindo que não precisará de tempo algum de adaptação, mas admitiu que por enquanto ainda precisa ganhar uma melhor condição física, o que é um indicativo de que não deve estar à disposição para o clássico do próximo domingo.

“Ajuda ter passado aqui em 2021. Belém é uma cidade que me identifiquei muito. Então a adaptação vai ser bem tranquila”, disse. “Estou aqui desde segunda-feira, fiz alguns trabalhos físicos. Estou evoluindo, minha última partida foi há 25 dias e ainda tenho mais um pouco a crescer nesse aspecto”, confirmou o jogador, que afirmou que as primeiras impressões que teve ao se apresentar foi muito boa, e que já reparou que a briga pela titularidade será acirrada com Eltinho, Juan Pitbull e Eric Vieira.

“Desde o primeiro momento em que cheguei aqui no Paysandu vi que a equipe era qualificada em todas as posições. Já tive a oportunidade de trabalhar com alguns jogadores. O que vi é que será uma briga sadia pela posição, com todos querendo contribuir para o time”.

Igor ressaltou que a chegada à Curuzu foi num momento propício, com um clima mais leve após a classificação para a decisão da Copa Verde, substituindo momentos de tensão. “O pessoal comentou que antes o clima estava pesado por causa de alguns resultados, mas quando cheguei só vi um ambiente descontraído, bom de trabalhar”. Desde que começou a negociar com o Papão, o lateral passou a acompanhar com mais afinco o time bicolor e gostou muito do que viu.

“Acompanhei o clássico e o Paysandu foi muito bem no segundo tempo. Deu para analisar a forma que o Márcio (Fernandes, técnico) quer que o time jogue e tenho que me adaptar para poder contribuir”, afirmou. “Conhecia o Márcio de outros trabalhos dele. É um cara bacana, sério, sei como ele arma as equipes. Ele me recebeu muito bem junto com o pessoal da comissão técnica. Sei que posso contribuir bastante para essa caminhada”, completou o defensor.