Nildo Lima
Em se tratando de acesso do Paysandu em Brasileiro, ninguém conhece mais do que o ex-jogador Vandick Lima, de 58 anos, hoje, diretor de futebol do clube. O baiano, nascido em Conceição do Coité, mas que adotou Belém como o seu segundo “berço”, já participou de três subidas de divisão do clube bicolor. A 1ª delas ocorreu dentro de campo, em 2001, quando ele ajudou, e muito, a levar o Papão ao seu 2º título da Série B e, consequentemente, à participação no Brasileirão do ano seguinte. Os outros dois acessos aconteceram quando o ex-atacante já havia pendurado as chuteiras e atuava fora das quatro linhas.
Em 2014, um ano após o Papão ter caído de divisão, sob a presidência do ex-jogador, o time voltou a disputar a chamada Segundona, para alívio do ídolo da Fiel, que pôde encerrar o seu mandato na presidência, deixando o clube na Série que ele encontrou. Este ano, o verdadeiro “Rei do Acesso” da Curuzu mais uma vez esteve presente ativamente na campanha que levou o Paysandu, após cinco anos, de volta à Série B e mais uma vez atuando nos bastidores, agora na função de diretor de futebol.
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A atuação do ídolo bicolor lhe rendeu o reconhecimento dos dirigentes, membros da comissão técnica e atletas, com os quais o ex-craque sempre manteve o melhor dos relacionamentos. Em conversa com o DIÁRIO, Vandick destacou os obstáculos enfrentados pelo Papão até a conquista de uma das quatro vagas na Segundona do ano que vem. “O mais difícil foi ter que reformular boa parte do elenco durante a competição. O acesso desse ano, assim como o de 2014, foi muito difícil, pois no começo os resultados não vieram e assim acabamos vivendo com pressão”, contou o diretor.
Sobre a montagem do elenco para a temporada 2024, o diretor revelou que não há nada acertado em termos de montagem do grupo. “A comissão técnica ainda vai se reunir com a diretoria para traçar os planos visando a próxima temporada”, afirmou.
