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Hélio dos Anjos x Ari Barros: executivo é demitido do Paysandu após queda de braço

Bastidores do Papão estão fervendo com relatos de animosidade entre o técnico Hélio dos Anjos e o executivo Ari Barros. Foto: Jorge Luís Totti/Paysandu
Hélio dos Anjos e Ari Barros entraram em atrito. Foto: Jorge Luís Totti/Paysandu

Fim da linha para o executivo Ari Barros no Paysandu. O agora ex-homem forte do futebol do Paysandu perdeu a queda de braço com o técnico Hélio dos Anjos e foi demitido. A informação foi dada em primeira mão nesta quinta-feira, 8, pelo jornalista Magno Fernandes, da Rádio Clube do Pará. O clube deve oficializar o desligamento nesta sexta.

Ari Barros estava no Paysandu desde março do ano passado e tinha carta branca para gerenciar o futebol no clube. E foi com ele que o técnico Hélio dos Anjos acabou retornando em 2023. Mas ultimamente o relacionamento entre ambos azedou e o técnico exigiu a troca no comando do futebol e a cabeça de Ari Barros foi colocada na bandeja.

O que disse Hélio dos Anjos?

Em silêncio desde que a polêmica veio a público, na semana passada, o técnico do Paysandu, Hélio dos Anjos, falou, pela 1ª vez, em Goiânia, após a partida contra o Vila Nova, sobre a relação conflituosa entre ele e o executivo de futebol do clube, Ari Barros. O entrevero entre as partes provocou até uma reunião da diretoria com o objetivo de apagar o “incêndio”, que ao seu final deixou Barros como algumas limitações dentro do clube. Entre as muitas determinações da direção, o impedimento de viajar com a delegação e também de entrar no campo de treinamento em dias de trabalho do elenco.

“Eu não trabalho com futebol para cobrar somente de jogadores, eu tenho um time, quando eu falo que tenho um time, todas as pessoas que estão envolvidas no futebol participam desse time. Cobrei sim, poucos não gostaram da cobrança em relação ao staff, fiz pequenas mudanças na nossa estrutura interna para a gente buscar o melhor. Eu tenho um pensamento sobre trabalho, sobre comando. Comando tem que estar presente, comando não pode falhar, comando não pode ter preguiça, comando tem que estar sempre de frente para os problemas. Eu cobro, eu não aceito preguiça, não aceito desvio de conduta”, esbravejou ele.