Nildo Lima
Vítima do erro de arbitragem, em 2019, quando viu o seu time, o próprio Paysandu, perder a chance de retornar à Série B do Brasileiro, no ano seguinte, por conta de um pênalti inexistente marcado pelo árbitro Leandro Pedro Vuaden a favor do Náutico-PE, o técnico Hélio dos Anjos foi, no mínimo, cauteloso, ao falar sobre a utilização do VAR no jogo de amanhã, contra o Volta Redonda-RJ, na Curuzu.
O treinador colocou em xeque a eficiência do sistema em razão de uma suposta diminuição de câmeras em relação aos jogos da Primeira Divisão do Brasileiro.
“O VAR é conduzido pelo ser humano”, iniciou. “Não acredito que teremos sete câmeras como na Série A. Acredito no máximo em quatro. O que a gente precisa é ter atenção para não transferir toda a responsabilidade para o VAR. Não podemos deixar de correr até o último lance e deixar de acreditar no gol até o último momento. Não podemos deixar de fazer algo pensando que o VAR é uma garantia”, afirmou o treinador,, que tem, segundo contou,, visto erros gritantes por parte da arbitragem em jogos do Brasileiro.
Dos Anjos, por exemplo, achou injusto o cartão amarelo que recebeu na partida, em Belém, contra o Pouso Alegre-MG e que lhe custou a ausência à beira do gramado na partida seguinte do Papão, em Aracaju, contra o Confiança-SE.
“Fiz um xingamento pra mim mesmo, como costumo fazer sempre, de costas para o campo e recebi o 3ºº cartão amarelo”, contou o treinador. Com ou sem a desconfiança do treinador, o VAR será presença constante em todos os jogos dos quadrangulares da Série C, que para Paysandu e Volta Redonda começa amanhã, às 17h, na Curuzu.