Nildo Lima
As condições do piso de jogo do estádio Diogão, é a primeira preocupação do técnico Hélio dos Anjos para o jogo do Paysandu, quarta-feira, em Bragança, contra o Caeté, segundo compromisso das equipes no Parazão. O treinador viu as condições do gramado pela televisão e disse ter ficado apreensivo com a situação, que, entra ano, sai ano, é sempre motivo de inquietação por parte dos times. Até mesmo aqueles que mandam seus jogos naquela praça, casos de Caeté e Bragantino, admitem que o gramado é sempre um adversário extra, principalmente com a sequência de jogos no local.
“É de lamentar ir jogar num campo em que iremos jogar”, afirmou Dos Anjos, após a vitória sobre o Santa Rosa. “As pessoas muitas das vezes querem julgar um time de futebol. Paysandu e Remo são os carros-chefes da competição. Se Paysandu e Remo não tiverem a decisão, a Federação (Paraense de Futebol) perde aí R$ 300, R$ 400 mil. A realidade é essa. Então, nós merecemos. Estamos pagando jogadores com R$ 100 mil, R$ 90 mil, R$ 70 mil e aí você vai jogar num campo que não tem condições?”, questionou. “Desculpa Bragança, desculpem as pessoas, mas tem condições de jogar?”, insistiu.
Falando sobre a apresentação do Papão diante do Santinha, o treinador afirmou ter ficado contente. “Estou feliz, estou satisfeito. Acho que pela fase de trabalho que tivemos, com 44 sessões de treinamentos, para jogadores chegando no dia 14 e outros no dia 26 (de janeiro), dia 2 (de fevereiro), acho que está bom”, declarou. Dos Anjos ressaltou que a temporada está só começando e previu apresentação melhores da equipe no desenrolar do campeonato.
“A torcida pode ter certeza de que o modo vai ser esse, o modelo vai ser de fuçar em cima do adversário o tempo todo, de um time agressivo de posicionamento e agressivo com a bola”, apontou. “Vamos melhorar a qualidade de definição e tenho certeza que, com a qualidade dos atacantes que temos, nós vamos subir muito de produção”, encerrou.