O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta sexta-feira (22) a favor da concessão de liberdade ao ex-jogador Robinho, condenado na Itália por estupro coletivo. O caso está sendo julgado no plenário virtual da Corte, que analisa um recurso da defesa do ex-atleta contra o cumprimento da pena no Brasil.
Robinho está preso desde março de 2024, após decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que autorizou a execução da sentença italiana no país. Em novembro de 2024, por 9 votos a 2, o STF já havia negado um pedido anterior de liberdade. A defesa tenta reverter essa decisão com o novo recurso.
Até o momento, os ministros Luiz Fux e Alexandre de Moraes votaram pela manutenção da prisão. Com o voto de Gilmar Mendes, o placar está em 2 a 1 contra a libertação do ex-jogador.
Robinho foi condenado em 2017 pela Justiça italiana a nove anos de prisão por envolvimento em um estupro coletivo ocorrido em 2013, quando atuava pelo Milan. A sentença foi confirmada em todas as instâncias da Itália, e a pena passou a ser cumprida no Brasil após decisão do STJ.