Tylon Maués
Além dos jogadores que foram contratados depois do período de inscrições para a Copa Verde, mas que já haviam atuado no Campeonato Paraense, casos dos laterais Edilson e Eric Vieira, e do atacante Vinícius Leite, o técnico Márcio Fernandes poderá contar para domingo com os recém-contratados. O zagueiro Rodolfo Filemon, o lateral-esquerdo Igor Fernandes, os volantes Kelvi e Geovane e o atacante Luis Phelipe estão disponíveis após terem os nomes publicados no Boletim Diário Informativo (BID) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Ontem, foi a vez de Geovane ser apresentado oficialmente.
Cria da base do Grêmio-RS e profissionalizado no Ceará-CE, o jogador de 24 anos garante não só estar pronto fisicamente para jogar como preparado mentalmente, acostumado que é a atuar para torcidas enormes como a do Paysandu, segundo ele. “O Ceará tem uma torcida enorme também, estou acostumado a essa cobrança. Tenho personalidade e gosto de trabalhar. Foi uma passagem muito boa. Cheguei sendo campeão do Campeonato Brasileiro Sub-23 e depois subi para o elenco principal. Desde lá venho trabalhando forte. Foram três anos de muito aprendizado”, disse.
Geovane garante que vinha acompanhando o Paysandu desde que iniciaram as conversas para sua vinda, que tem amigos que passaram pela Curuzu, foram felizes e lhe deram boas referências. Nada comparado ao que viu no clássico Re-Pa da semana passada. “Acompanhei o último clássico e a festa da torcida foi impressionante, sendo o 12º jogador. Eu vim aqui para fazer história e ajudar o clube em seus objetivos”, afirmou o novo bicolor, que chegou a Belém se dizendo pronto para entrar em campo. “Estou preparado para jogar. Joguei há duas semanas, contra o Atlético-BA, e me sinto preparado. Estava treinando, já estou nos planos do professor”.
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Depois do clássico estadual, o Papão terá o Fluminense-RJ pela frente, em confronto pela Copa do Brasil, competição que o meio-campista garante conhecer bem. “Na Copa do Brasil eu tive oportunidade de jogar pelo Ceará. É uma competição em que temos que brigar por coisas grandes. Agora, a Série C será uma novidade para mim”.
Vindo atuando como segundo volante, Geovane garante que no meio de campo pode desempenhar todas as funções. Ele explicou que desde a base atuava em mais de uma posição e para estar em campo tudo depende da opção do treinador. “Sempre fiz a minha base de meia-esquerda e na transição para o profissional eu acabei indo para segundo volante e me adaptei muito bem. Me sinto muito bem nessa posição, mas se precisar de primeiro volante, meia ou de lateral, estou aqui para ajudar o Paysandu”.
O volante comentou sobre sua vinda para a Curuzu. Sem espaço no Vovô de Porangabuçu na temporada passada, ele garante que estava disposto a viver novos ares e quando apareceu a possibilidade de vir, ele disse ter aceitado logo de cara. “Tinha colocado na minha cabeça que precisava sair para buscar mais oportunidades, aprender e crescer. Quando apareceu a oportunidade de vir para o Paysandu eu conversei com minha esposa e decidimos na hora. É um clube estruturado, que tem uma torcida enorme e com um grande desafio pela frente”.
