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Geovane exalta identificação com o Paysandu

Geovane e família declaram amor por Belém e o Paysandu. Foto: Jorge Luis Totti/PSC
Geovane e família declaram amor por Belém e o Paysandu. Foto: Jorge Luis Totti/PSC

Nildo Lima

Inteiramente identificado com o Paysandu, parecendo ser um jogador cria da casa, o meio-campista Geovane (foto), de 24 anos, vindo do Ceará-CE, revelou, ontem, na Curuzu, que não só ele, mas também o restante de sua família, que conta com a esposa e o filho, criaram em pouco tempo morando em Belém um verdadeiro amor à cidade e ao clube bicolor.

O jogador, que já defendeu o Papão em 27 partidas, dá como exemplo, o caso do filho. “É engraçado que até o nosso filho, o Joaquim, de três anos, se adaptou muito bem à cidade, à escola. O Joaquim não tira e até quer dormir com a camisa do Paysandu”, diz.

De acordo com o meio-campista, a simbiose entre ele, a família e o clube ocorreu de forma espontânea. “Acredito que é muito fácil falar porque virou aquele sentimento natural. Cheguei aqui com muita motivação e o clube em si e os torcedores me abraçaram”, afirma. “Tinha comentado com a minha esposa que eu daria tudo de mim para conseguir o objetivo do clube. Essa identificação foi uma coisa natural que o clube me trouxe. Nada forçado. Foi como se eu já estivesse aqui há anos”, argumenta.

O jogador se desmancha em elogios à torcida do Papão, que, segundo ele, não pode ser comparada a muitos outros clubes do futebol brasileiro. “Acho incrível. Não é qualquer clube que coloca 50 mil torcedores num estádio, num jogo de torcida única, isso prova o amor e a grandeza do Paysandu. É uma coisa que a gente precisa realmente elogiar”, observa. “É o que a gente comenta entre nós, atletas, que temos de dar mais de 100% de nós para a torcida ter aquilo que merece”,, comenta.

Sobre o jogo deste domingo, Geovane não espera algo fácil. “O Amazonas é, na minha visão, uma das grandes equipes da Série C. Vai ser um jogo dificílimo. Pra gente vai ser mais uma guerra, uma final”, prevê.

Indagado sobre qual seria o jogo mais importante, Botafogo-PB e Volta Redonda-RJ, que pode dar ao Papão o acesso antecipado à Série B de 2024, ou o de amanhã, o jogador comentou: “É difícil, mas acredito que agora é o momento da gente focar no nosso trabalho, como sempre fizemos. Chegamos até aqui sem dependermos de ninguém, só do nosso trabalho e da ajuda de Deus”, argumenta.