Tylon Maués
Marcada para a próxima terça-feira, dia 8, no estádio da Colina, em Manaus (AM), a partida entre São Raimundo-AM e Paysandu pode ter novamente uma alteração. A diretoria do Tufão fez um pedido a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), via Federação Amazonense de Futebol (FAF): a mudança de local, com o primeiro confronto de uma das semifinais da Copa Verde de 2022 indo para a Arena da Amazônia.
A ideia dos dirigentes do bicolor amazonense com a Arena da Amazônia é conseguir mais torcedores e uma maior arrecadação. No estádio Ismael Benigno, a Colina, a capacidade de público é de 10 mil torcedores, quatro vezes menos que o estádio estadual. Outro pedido do São Raimundo é para que o jogo passe para o horário noturno, saindo das 16h atuais.
Com experiência de duas temporadas no futebol amazonense, o meia Gabriel Davis vem sendo um dos “assessores” do técnico Márcio Fernandes quanto a informações sobre o Tufão. Ao assistir parte do jogo entre Tuna Luso e São Raimundo, ele notou que não havia atuado ao lado de apenas um jogador do time amazonense. Esse conhecimento trouxe uma certeza a ele, de que a semifinal será das mais complicadas.
“Conheço todos que estiveram em campo no último jogo do São Raimundo, com exceção do Negueba. Já passei algumas coisas para o Márcio. Sei que vai ser difícil, é um jogo que tem história”.
Gabriel admite que as notícias de mudanças de local e horário do jogo geram uma indefinição e que a espera é pela batida do martelo para que tudo seja resolvido, inclusive para a parte logística do Papão. “Essas dúvidas acabam atrapalhando na programação, mas temos que continuar trabalhando, estudando o adversário. Óbvio que o quanto antes isso for resolvido tudo ficará melhor”.
Sobre as condições de jogos dos dois estádios de Manaus, o meia bicolor garante que não haverá preocupação quanto ao piso. “Pelo que sei dos gramados de lá, os três estádios são bons. Pelo que ouço falar, deve ser mesmo na Arena (da Amazônia)”.
Enquanto se espera pela palavra final da CBF, a ordem é aproveitar os dias a mais de trabalho para deixar o time em uma condição ainda melhor para buscar a vaga na decisão da competição. “Não só para o Paysandu quanto para o São Raimundo o tempo a mais entre as partidas foi bom. Evita sobrecarregar a parte física. Para a gente, esses dias a mais estão sendo muito bons”.