No início de junho, Gabigol saiu do banco para selar a histórica goleada do Flamengo sobre o Vasco, por 6 a 1, e ofereceu para a torcida alguma lembrança do ídolo de grandes jogos. Porém, o atacante que foi nulo no empate por 1 a 1 com o rival, no domingo, desenha o que parece ser o melancólico fim de história.
Com um toque na bola e um impedimento em 12 minutos, Gabriel dá sinais de que esmorece em campo. Para Tite, já aparece como quarta opção para o comando do ataque, atrás de Pedro (fora da temporada), Bruno Henrique e Carlinhos.
A tentativa de mostrar serviço na reta final de contrato tem sido prejudicada, na visão de seu estafe, e a saída se torna questão de tempo. Com vínculo até dezembro, tem cumprido tabela: apresenta-se para treinar, entra quando é acionado por alguns minutos, mas não se vê inserido nos planos de Tite.
O treinador fala de maneira superficial sobre o tema e costuma atribuir suas escolhas ao desempenho em treinos e jogos, mas nas atividades fechadas também não dá confiança a Gabriel.
Entre idas e vindas em quase um ano com Tite, Gabigol não se encontra em campo. No domingo, entrou no lugar de Arrascaeta para ser segundo atacante criativo. Porém, em sua pior temporada no clube, passa longe de boa fase.
Alguns dirigentes admitem internamente que torcem para que Gabigol possa dar a volta por cima e talvez até aceite a proposta de permanência por mais um ano, que segue de pé. Hoje, nenhuma das duas possibilidades está perto de se concretizar.
Texto de: Davi Ferreira e Diogo Dantas (AG)