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Futuro do Parazão será decidido hoje em julgamento no STJD

Nildo Lima

O futuro do Campeonato Paraense será decidido, hoje, no Rio de Janeiro, quando o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) apreciará quatro processos relacionados à competição, cujo início deveria ter acontecido no dia 21 deste mês. A pauta será analisada no Plenário Virtual do órgão, através de videoconferência. Em todos os processos aparecem a Federação Paraense de Futebol (FPF), o Águia de Marabá e o Bragantino, que estão envolvidos nas denúncias de escalações irregulares de atletas no Estadual de 2022.

O principal processo diz respeito ao recurso do Paragominas, que acusa o Bragantino e o Águia de Marabá de terem utilizado de forma irregular os jogadores Hatos e Guga, respectivamente. O clube do Município Verde pede a perda de pontos por Tubarão e Azulão no Estadual do ano passado e, com isso, a sua inclusão no campeonato deste ano. O Paragominas terminou a competição de 2023 na vice-lanterna, com sete pontos e rebaixado à Série B deste ano.

Os demais processos envolvem o Itupiranga, o Amazônia Independente, outra equipe que sofreu o descenso à Segunda Divisão deste ano, e a Federação Paraense de Futebol (FPF). A pauta publicada pelo STJD informa que oito processos serão apreciados na sessão, sendo os quatro últimos deles relacionados ao futebol do Pará. A reunião tem seu início programado para às 11h. É provável que os casos referentes ao futebol local só comecem a ser julgados no começo da tarde. O primeiro dos processos relacionados ao Parazão 2022 a ser julgado é justamente o do Paragominas, que será defendido pelo advogado carioca Marcelo Jucá.

No expediente publicado pelo STJD, na semana passada, assinado pelo presidente João Otávio Noronha, é informado que o auditor relator dos casos é o integrante da Corte, Jorge Ivo Amaral. Após o veredito da justiça desportiva, a FPF deve anunciar a data de início do campeonato, com ou sem a participação do Bragantino, dependendo do resultado do julgamento. Vale ressaltar que os atletas Hatos e Guga foram punidos com cinco e dois jogos de suspensão quando defendiam o Itupiranga na Série B de 2021. Os atletas alegam não terem sido informados da punição e, por esse motivo, seguiram jogando normalmente.