O sub-20 do Clube do Remo está a duas partidas de fazer história pela Copa do Brasil da categoria, já que igualou a sua campanha – até então inédita – de 2013, pelo torneio nacional, quando chegou pela primeira vez nas quartas de final do certame. O Simba inicia a sua caminhada rumo às semifinais neste domingo (16), em casa, no estádio Baenão, em Belém, diante do Internacional-RS, um dos principais celeiros esportivos do país, no grande teste para as categorias de base do Leão Azul, atualmente, protagonista a nível estadual.
Invicto na competição, com duas vitórias e um empate, os paraenses vão encarar pela primeira vez um oponente fora do eixo Norte-Nordeste, e que possui, em resultados, campanha similar, também com duas vitórias e um empate. A estatística das equipes também são parecidas no que foi apresentado até aqui. Enquanto os azulinos fizeram sete gols e sofreram quatro, o Colorado anotou oito e viu a sua meta ser vazada por quatro vezes, também. Na campanha, o Simba eliminou o Capital-TO e o Real Ariquemes-RO, e o Internacional-RS despachou o Mirassol-SP e o Londrina-PR, pela primeira fase e oitavas de final, respectivamente.
Até por isso, o Clube do Remo vai confiante para o jogo de ida em seus domínios na busca por um resultado positivo. O motivo é o bom desempenho do setor ofensivo. Tanto os titulares quanto as opções para o decorrer das partidas têm dado conta do recado. Vinicius Kanu, artilheiro da equipe com três gols e PP, que voltou a atuar com direito a gol depois de ter desfalcado o grupo por recuperação de lesão, são as principais esperanças.
PP avaliou o bom momento até como alternativa para a comissão técnica. “Ainda bem que é uma dor de cabeça boa. Estão saindo os gols, então é isso que importa no fim das contas. O ruim seria se tivéssemos perdendo jogadores. Mas é uma dor de cabeça boa pro mister”, disse.
Ciente de que o adversário da vez será o mais complicado até aqui, o jogador garantiu que o Remo vai a campo para lutar do começo ao fim. “Estamos em casa e sabemos da nossa qualidade. A gente tem que respeitar o adversário porque sabemos que é uma grande equipe. Mas em campo são onze contra onze. Sabemos do nosso potencial. É jogar futebol, ser feliz em campo. Sabemos que vamos sofrer, mas que teremos a hora de atacar. É sempre pensar positivo”, ponderou o atacante remista.
Texto: Matheus Miranda