O complemento da 17ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro significou o que já se avizinhava depois do empate em casa do Clube do Remo (1 a 1 com o Novorizontino-SP): a saída do G4.
Na próxima quinta-feira, o Leão Azul joga mais uma vez no Mangueirão, contra o Avaí-SC, concorrente direto pelas primeiras colocações. Os desfalques para esse confronto serão o zagueiro William Klaus, ainda sob o protocolo de dez dias de concussão cerebral da CBF, o volante Luan Martins (lesionado), e provavelmente o meia-atacante Marrony, em tratamento no DM azulino.
Agora, a ordem no Baenão é voltar ao G4, o que só vai acontecer se o time se reencontrar com as vitórias após três empates seguidos, dois deles diante do Fenômeno Azul. Curiosamente, desde que chegou ao Baenão o técnico António Oliveira ainda não conseguiu comemorar uma vitória em Belém. Ele comandou a equipe em cinco jogos, com uma vitória, três empates e uma derrota, justamente no clássico contra o Paysandu. Neste jogos, o Remo marcou quatro gols e sofreu quatro, com aproveitamento de 46,6%. Em três jogos na capital paraense, foram apenas dois pontos somados, com 22,2% de aproveitamento.
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Remo não pode mais perder pontos em casa
A última vitória remista como mandante foi no dia 8 de junho, 2 a 1 contra o Operário-PR. Na ocasião, o técnico interino Flávio Garcia comandou a equipe, justamente na transição de Daniel Paulista para Oliveira. Entre os jogadores, não vencer o bicolor catarinense na quinta-feira será encarado como uma derrota. “Nós, em casa, não podemos perder mais pontos, temos que começar a ganhar os jogos em casa. Vamos enfrentar uma equipe que também é forte, mas se quisermos ir para a Série A não podemos nem empatar nem perder o jogo. Temos que ganhar, são três pontos importantes para nós. Vamos trabalhar esta semana, sete dias, para chegar ao jogo e conseguir essa vitória importante para nós”, observou o volante Cantillo.
Por fim, o meio-campista colombiano lamentou demais o empate em sua estreia como titular. Mas ressaltou que na Série B todos os jogos são muito equilibrados. Em especial, em confrontos entre times que estão na parte de cima da tabela. “Após os primeiros 20 minutos, recuamos um. Acredito que faltou manter a posse de bola. Em casa, temos que pegar a bola e fazê-la circular de um lado para o outro, mas enfrentamos uma equipe que joga junta há muito tempo e que luta para subir para a Série A. Os jogos no futebol brasileiro são sempre muito difíceis, não tem time fácil. O Novorizontino é um time bem organizado. Quando recuamos, eles conseguiram equilibrar o jogo e encontraram o gol”.
