Cássio usou as redes sociais para expor a dificuldade em matricular a filha em escolas mineiras.
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A Câmara Municipal de Uberlândia, em Minas Gerais, aprovou um projeto de lei em prol de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). O texto foi nomeado Lei Maria Luiza, o nome da filha do goleiro Cássio, do Cruzeiro.  

Pela lei aprovada, as escolas da cidade que se recusarem a aceitar matrículas de crianças autistas terão que fazer a recusa por escrito e as instituições podem ser penalizadas por não aceitarem alunos com TEA. A lei também determina a garantia da presença de um profissional de apoio em sala de aula para crianças com o transtorno. 

Em agosto, o goleiro Cássio usou as redes sociais para expor a dificuldade em matricular a filha Maria Luiza, de sete anos, diagnosticada com autismo, em escolas de Belo Horizonte (MG). Segundo o jogador, diversas instituições negaram a matrícula da criança, mesmo com a presença de um profissional especializado que já acompanha a menina desde os dois anos de idade. 

Cássio conseguiu vaga em apenas uma escola, mas criticou o discurso de instituições que se dizem inclusivas. “O mais triste é ouvir justamente de escolas que se apresentam como ‘inclusivas’, que dizem aceitar todos os tipos de crianças. A realidade, no entanto, é bem diferente. Inclusão não é só palavra bonita em propaganda, é atitude”, desabafou.