BORA AJUDAR!

Família de Roberto Carlos, o '‘Água, c!’,', faz apelo por ajuda no traslado do corpo

Segundo informações divulgadas por seus filhos nas redes sociais, Roberto estava trabalhando no momento em que passou mal.

Após morte repentina, filhos de Roberto Carlos pedem ajuda nas redes sociais
Após morte repentina, filhos de Roberto Carlos pedem ajuda nas redes sociais

O futebol paraense perdeu, nesta segunda-feira (1º), uma de suas figuras mais carismáticas e queridas. Roberto Carlos, conhecido popularmente pelo irreverente bordão “Água, c*!”, faleceu após sofrer um infarto enquanto participava de um evento em Macapá, no Amapá.

Segundo informações divulgadas por seus filhos nas redes sociais, Roberto estava trabalhando no momento em que passou mal. A família também publicou um vídeo pedindo ajuda para o traslado do corpo até o Pará.

Embora não atuasse dentro das quatro linhas, Roberto Carlos era presença marcante nos estádios de Belém. Com seu jeito irreverente e bem-humorado de vender água nos dias de jogo, conquistou o carinho das torcidas dos dois maiores clubes do Estado — Remo e Paysandu — transformando a rotina do torcedor em um verdadeiro espetáculo.

Morador de Ananindeua e comerciante no bairro do Una, Roberto chegou a batizar seu estabelecimento com o famoso bordão que o tornou conhecido em todo o Pará. Sempre com um sorriso no rosto, suas aparições em jogos e eventos eram aguardadas pelo público, tornando-o uma figura quase folclórica na cena esportiva paraense.

Em 2023, anunciou nas redes sociais sua pré-candidatura a vereador de Ananindeua. “Água, c*! Água! Agora é oficial: somos pré-candidato a vereador de Ananindeua!”, publicou na ocasião. Seus seguidores reagiram com entusiasmo, valorizando sua autenticidade e bom humor.

Com mais de 47 mil seguidores nas redes, Roberto compartilhava momentos de sua rotina com leveza e carisma. Sua morte causou grande comoção entre torcedores, amigos e internautas, que lotaram as redes sociais com homenagens e mensagens de pesar.

Roberto Carlos deixa uma lacuna no coração da torcida paraense. Um personagem popular que soube transformar um ofício simples em símbolo de alegria e identidade — levando sorrisos por onde passava.

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.