Tylon Maués
Após a partida de ontem, sobraram reclamações por parte do técnico do Leão Azul. Ele lamentou a qualidade do estádio Ismael Benigno e sobrou até para a arbitragem. Para Ricardo Catalá, o campo da Colina atrapalhou os dois times, mas considerou que foi mais prejudicial ao time azulino, que segundo ele é mais técnico.
“O gramado é muito ruim, não favorecendo nada o Remo. Mas não foi o fator preponderante para o jogo. As duas equipes tiveram dificuldades no toque. Não conseguimos uma boa aproximação, sem conexões de passes no campo ofensivo”, afirmou o treinador.
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Catalá considerou que Emerson Ricardo Andrade, árbitro da federação baiana, teve dois pesos e duas medidas ao avaliar os lances de ontem. O Remo perdeu o zagueiro Diego Guerra, que recebeu dois cartões amarelos e acabou expulso, passando a ser desfalque para a próxima rodada. “Todos viram a arbitragem, nem precisa falar. Foram muitas paradas por substituições, com o goleiro deles perdendo muito tempo. O mínimo seria uns dez, onze minutos. Mais uma vez a arbitragem nos prejudicou. Só queremos que os árbitros sejam justos e imparciais. Ele foi péssimo e prejudicou nossa equipe”.
Por conta dessa situação, o treinador sacou o volante Paulinho Curuá, que já havia recebido um cartão amarelo, por temor que ele levasse um vermelho. “A saída do Paulinho foi pelo cartão. Ele levou um amarelo de forma infantil. Depois precisou fazer duas faltas e houve uma pressão sobre o árbitro por mais um cartão. Optei pela mudança para não perdemos logo um jogador”.
Para o confronto com o CSA-AL o Remo contará com um retorno importante. O volante Anderson Uchoa cumpriu suspensão automática e está livre para voltar ao time. A delegação azulina deve se reapresentar amanhã no Evandro Almeida.
