ADEUS, FUTEBOL!

Ex-Remo e Vasco, Pimpão agora disputa campeonatos… de tênis de mesa!

Aos 37 anos, Rodrigo Pimpão, que marcou época em clubes como Botafogo e Vasco, decidiu virar a página.

Rodrigo Pimpão troca os gramados pelas mesas e sonha com carreira no tênis de mesa
Rodrigo Pimpão troca os gramados pelas mesas e sonha com carreira no tênis de mesa. Foto: Divulgação

Aos 37 anos, Rodrigo Pimpão, que marcou época em clubes como Botafogo e Vasco, decidiu virar a página e reencontrar no tênis de mesa a mesma paixão que o conduziu no início da vida esportiva. O ex-atacante, que em 2022 teve uma passagem discreta pelo Clube do Remo na Série C, foram 11 partidas e dois gols, hoje encara um novo desafio: competir em torneios estaduais e, quem sabe, alcançar o cenário nacional. “Feliz por esse momento e acredito que seja apenas o início de uma caminhada promissora. O importante é voltar a competir com foco, dedicação e talento”, afirmou o ex-jogador, após participar do Campeonato Paranaense de Tênis de Mesa, onde chegou até a 16ª fase.

Pimpão não emplacou no Remo. Foto: Remo/Divulgação
Pimpão não emplacou no Remo. Foto: Remo/Divulgação

O interesse de Pimpão pelo esporte vem de longa data. Ainda criança, improvisava mesas na garagem de casa com o irmão e chegou a ser o número um do ranking catarinense em sua categoria, representando Canoinhas. A experiência rendeu até uma participação no Campeonato Brasileiro de 1997, em Fortaleza, quando tinha apenas 10 anos. “Sempre gostei de tênis de mesa, jogava todos os dias com meu irmão. Foi minha primeira grande paixão no esporte, antes mesmo de me tornar jogador profissional de futebol”, relembrou. Agora, ao retornar às competições, o ex-atacante destaca a importância do exemplo para o filho Davi, de 12 anos, a quem incentiva a também trilhar esse caminho.

Apesar da notoriedade conquistada no futebol, com mais de 500 jogos e 100 gols na carreira, Pimpão vê no tênis de mesa não só um reencontro com suas origens, mas também um exercício de disciplina e mentalidade competitiva. “No futebol sempre dei meu máximo, e no tênis de mesa não é diferente. A modalidade me ajudou muito em tomadas rápidas de decisão e agilidade. Hoje quero mostrar ao meu filho e a outros jovens que o esporte individual ensina a assumir responsabilidades e valorizar cada vitória”, destacou