DUREZA

Ex-Paysandu, Nino Paraíba volta ao futebol após 720 dias de gancho e entrega de doces

A punição, imposta pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), incluiu também uma multa de R$ 100 mil.

A punição, imposta pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), incluiu também uma multa de R$ 100 mil.
Nino Paraíba veio conhecer Belém e acabou suspenso pelo STJD. Foto: Márcio Melo/PSC

O lateral-direito Nino Paraíba, de 39 anos, ex-Paysandu, está novamente apto a atuar profissionalmente após cumprir uma suspensão de 720 dias por envolvimento em um esquema de manipulação de resultados ligado a apostas esportivas. A punição, imposta pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), incluiu também uma multa de R$ 100 mil.

Nino foi condenado por aceitar dinheiro para forçar cartões amarelos em três partidas disputadas pelo Ceará, em 2022. Inicialmente, o atleta havia sido punido com 480 dias de suspensão e multa de R$ 40 mil, mas a pena foi aumentada após novo julgamento no Pleno do STJD. Com a suspensão, seu contrato com o Paysandu foi rescindido após apenas uma partida disputada pelo clube paraense.

🛑 “Errei, mas não quero repetir”

Réu confesso na Operação Penalidade Máxima, que investiga fraudes no futebol nacional, Nino reconheceu publicamente o erro:

“Eu errei, mas eu não quero mais cometer esse erro”, disse o jogador ao portal ge.

Durante o período afastado dos gramados, ele atuou em torneios amadores na cidade de Rio Tinto (PB) e ajudou a esposa em um negócio de doces artesanais:

“Minha esposa faz uns doces e quando era para entregar, eu que ia lá. Ela vende tortas de chocolate, de morango… Então eu fazia as entregas, era eu e meu cunhado.”

Apesar do envolvimento com o esquema, Nino afirmou que o dinheiro recebido não mudou sua vida e agora busca uma nova chance no futebol profissional.

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.