Aos poucos, o elenco azulino vai se encorpando e chegando a uma quantidade ideal de jogadores para iniciar a temporada. O Clube do Remo ainda trata como prioridade as chegadas de pelo menos um lateral-esquerdo e um meio-campista de armação. De todos os contratados, somente o centroavante Felipe Vizeu ainda não treina com bola.
O jogador, revelado pelo Boca Juniors, chegou no domingo à noite e hoje ou amanhã deve iniciar os treinamentos com os novos companheiros. Ontem, o zagueiro Ivan Alvariño falou pela primeira vez como jogador do Leão Azul.
O jogador argentino está desde a metade de 2022 no Brasil, onde defendeu Guarani-SP e Amazonas-AM. Com a camisa do time amazonense, ele enfrentou Remo e Paysandu, o primeiro pela Copa Verde e o segundo pela Série B do Campeonato Brasileiro. Ele comentou sobre a presença cada vez maior de jogadores de outros países sul-americanos no futebol nacional.
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“Historicamente, o Brasil tem uma posição muito importante pela qualidade, pela característica dos jogadores também. E claro, hoje em dia eu acho que o futebol, o nosso futebol aqui, está aberto, muito aberto. Portanto, é tipo quando o brasileiro vai para a Europa ou os Estados Unidos, e a Argentina vem para cá, vai para a Europa também”.
No Baenão, ele vai viver uma sensação que conheceu no Brinco de Ouro da Princesa, de ser o único estrangeiro no elenco – pelo menos até agora. Ano passado, no clube amazonense, ele tinha a companhia do compatriota Diego Torres, além do espanhol Mauro Bravo, do paraguaio Jorge Giménez e do equatoriano Jonny Uchuari. Uma situação que, segundo o azulino, não chega a ser um empecilho para desenvolver um bom futebol.
“Depende do contexto. Já vivi no Guarani sendo o único estrangeiro. O brasileiro tem um carinho especial também. No princípio, quando você chega, eles são muito receptivos também. Então, para mim, isso não é um problema. Ao contrário”, disse. “Dentro do campo, é futebol. É uma regra só, é uma bola. Então, eu acho que o idioma é o futebol e é isso só”, completou Ivan Alvariño.
Em seu primeiro momento público com a camisa remista, o zagueiro deixou claro que ano passado a missão dele e de seus então companheiros era uma, a de agora é diferente, e bem maior. “Eu sou um cara de muito trabalho e, desde o primeiro momento, quando eu saí da Argentina, eu sempre fui procurar o sucesso. Assim como no ano passado conseguimos manter o Amazonas na Série B, que foi um objetivo muito importante, esse ano o meu objetivo é subir o Remo para a Série A também, vamos lutar para isso”.
