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Estratégia do Remo para decisões será na base da força mental

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Tylon Maués

Na sequência de clássicos contra o Paysandu, o primeiro já é nesta quarta-feira, depois de amanhã, no primeiro jogo semifinal da Copa Verde. Por isso, Gustavo Morínigo deixou claro que treino não haverá, e sim muita conversa. Aliás, isso vale para os dois lados, que terão que utilizar em suas totalidades os elencos que têm à disposição.

“Não há outra estratégia que podemos fazer porque estamos com um plantel limitado. Não temos muito para fazer, mas recuperar e colocar na cabeça deles que um clássico sempre é diferente. E tem que estar a 100%”, explicou o treinador. “Assim como hoje, decidimos trocar a metade do time do jogo anterior justamente pela questão física e pela recuperação. E não saiu tão bem como esperava. Então, a única estratégia que temos é recuperar, pensar bem no jogo. Vamos enfrentar um time qualificado, um time com um plantel um pouco maior e tem que ser mais respeitado”, completou Morínigo.

O comandante azulino disse que a recuperação do time será na parte estratégica, com fortalecimento mental porque o treinamento de campo não terá. “Amanhã (hoje) vai ser de recuperação e a recuperação fisiológica de um jogador demora umas 48 horas, um dia antes do jogo, então é complicado demais”, disse Morínigo. Ele analisou que até as 24 horas a mais que o Papão terá não será uma vantagem tão grande. “A vantagem deles é que eles têm um dia a mais de descanso, mas sabemos que quando entramos no campo, os clássicos se jogam a uma intensidade diferente, são compromissos que para o clube são muito importantes”.

Sobre ontem o treinador paraguaio admitiu que não foi um bom jogo, com o Remo sendo superado em muitos momentos e valorizando pouco a posse de bola. “Hoje deixamos de jogar, deixamos de fazer muitas coisas. Não conseguimos ter a intensidade, a marcação, e também o físico estava bastante ressentido pela sequência de jogos”.