Com a capacidade ampliada para 23 mil espectadores, o Estádio Colosso do Tapajós, o Barbalhão, no município de Santarém, no oeste do Pará, passa por obras de reconstrução, adequação e ampliação. Os serviços assegurados pelo governo do Estado vão garantir maior conforto e funcionalidade para o palco esportivo, que estará completo também para grandes eventos culturais.
A execução dos trabalhos é da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas (Sedop), com base em projetos estruturais que, gradativamente, são elaborados conforme o avançar dos serviços com previsão de conclusão para 2024.
O secretário-adjunto de obras públicas, Arnaldo Dopazo, esteve reunido em Santarém,na terça-feira (29), com o consórcio executor da obra e o coronel Cláudio Sousa, representando a Secretaria de Esporte e Lazer do Pará (Seel) para avaliar o projeto de segurança para o estádio.
No ano de 2013, foi iniciada uma obra para a ampliação e modernização da praça esportiva, porém não concluída. O estádio não tinha acessibilidade e apresentava ferragens expostas e pilares danificados.
A atual gestão estadual retomou os serviços, no ano passado, e trabalha para garantir o desenvolvimento estético e funcional do Colosso, cuja estrutura encontrava-se em péssimas condições.
“Estamos acompanhando e inspecionando as obras do Colosso do Tapajós e já providenciamos a implantação da obra, após uma série de análises que constataram anomalias e patologias na estrutura, bem como mazelas na fundação dos pilares e do vingamento do estádio, serviços minuciosos que merecem muita atenção e cuidado para garantir a segurança do público. Essa obra foi inaugurada em 1987 e de lá pra cá, nada, absolutamente nada foi feito em relação às patologias, terapia na sua estrutura, no seu acabamento e na sua arquitetura, mas a Secretaria de Obras está trabalhando para recuperar esse tempo perdido e as nossas equipes já estão na obra”, disse o secretário de Obras do Estado e engenheiro civil, Ruy Cabral.
Para o completo diagnóstico do que deveria ser feito no espaço, a equipe técnica da Sedop adotou o mesmo recurso utilizado no Mangueirão, com a tecnologia necessária, por meio de raio-x, ultrassom na parte estrutural, para um diagnóstico completo das condições do estádio.
“A tecnologia utilizada no Colosso do Tapajós é a mesma usada no Mangueirão para identificar as anomalias e as irregularidades que a estrutura apresenta, nós precisamos saber o quanto mais esse estádio pode durar e ter a convicção do que foi feito e precisa fazer. Para isso precisamos que as equipes se envolvam nesta análise”, afirmou o secretário de obras, Ruy Cabral.
O Estádio do Colosso foi inaugurado no ano de 1987, e é o maior da região oeste do Pará, recebendo jogos dos clubes profissionais locais, como São Francisco, São Raimundo e Tapajós. Além da área interna do estádio, as intervenções também serão feitas ao longo de toda a área construída, tais como estacionamento, sala de imprensa, de credenciamento, elevadores, sala de bate bola, vestiários, sala de árbitro assistente de vídeo (VAR), entre outros espaços.
A Sedop também informou que o gramado do campo de futebol será totalmente substituído pela grama “Bermuda Cynodon dactylon”, resistente e de fácil adaptação ao clima da região. Antes do plantio, o solo deverá ser totalmente nivelado e preparado para receber novo gramado.
“O projeto está mantido na colocação de novos assentos, a mudança completa do gramado com irrigação e nova drenagem, iluminação dos padrões internacionais, ou seja nós estamos trazendo o Colosso do Tapajós para uma nova realidade, a nova realidade do futebol em termos de segurança”, explicou o secretário.
Para que os espectadores possam entrar e sair do estádio em segurança, antes e após as partidas, serão destinadas 4 bilheterias e 4 portões de escape para facilitar um esvaziamento rápido e seguro. Além disso, não só as áreas destinadas ao esporte passarão por obras, também se faz necessário melhorias nos estacionamentos e locais de circulação de público e veículos de serviço, bem como instalações técnicas complementares no lado externo do estádio para o melhor fluxo e segurança das pessoas.