HERÓI IMPROVÁVEL

Esquecido? Nunca mais! Cavalleri faz gol nos acréscimos e vira lenda bicolor

O atacante chileno Matías Cavalleri escreveu, nesta quarta-feira (24), um dos capítulos mais emocionantes da história recente do Paysandu.

Uma fonte ligada à negociação confirmou que a transferência está “bem encaminhada”. Caso se concretize, será a primeira experiência de Cavalleri em um clube nordestino.
Uma fonte ligada à negociação confirmou que a transferência está “bem encaminhada”. Caso se concretize, será a primeira experiência de Cavalleri em um clube nordestino. Foto: Jorge Luís Totti/Paysandu

Pouco utilizado ao longo da temporada, o atacante chileno Matías Cavalleri escreveu, nesta quarta-feira (24), um dos capítulos mais emocionantes da história recente do Paysandu. Herói inesperado, ele entrou no segundo tempo da final da Copa Verde, contra o Goiás, e marcou o gol salvador que garantiu o empate por 1 a 1 — levando a decisão para os pênaltis, onde o Papão se consagrou pentacampeão.

Cavalleri havia disputado apenas nove partidas em 2024, todas saindo do banco de reservas. Longe de ser o 12º jogador, ele passou a maior parte do ano esquentando o banco, muitas vezes sem sequer ser acionado. Mas o roteiro dessa quarta-feira mudou tudo: ele entrou no lugar do lateral-esquerdo PK e, aos 48 minutos do segundo tempo, aproveitou cruzamento de Rossi para marcar o gol que reacendeu a esperança da torcida bicolor.

O Gol que Eternizou Cavalleri

Foi apenas o segundo gol do chileno pelo clube — o primeiro havia sido no Campeonato Paraense. Nos quatro jogos anteriores à final, Cavalleri sequer entrou em campo. Sua última participação havia sido justamente no jogo de ida da decisão da Copa Verde, um empate sem gols com o próprio Goiás, no dia 9 de abril.

Na volta, bastaram cinco minutos em campo para que ele eternizasse seu nome no coração da Fiel. Um gol, um momento, uma história que ele – e o torcedor – jamais esquecerão.

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.