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Esli Garcia vive má fase no Paysandu

Esli Garcia vive má fase no Paysandu Esli Garcia vive má fase no Paysandu Esli Garcia vive má fase no Paysandu Esli Garcia vive má fase no Paysandu
o estrangeiro convive com um jejum de gols que já se estende por dez partidas. Foto: Jorge Luis Totti/PSC
o estrangeiro convive com um jejum de gols que já se estende por dez partidas. Foto: Jorge Luis Totti/PSC

O atacante Esli Garcia, de 24 anos, foi o jogador do Paysandu sabatinado, ontem à tarde, na Curuzu, na coletiva do dia. Principal artilheiro do Papão na Série B do Brasileiro, com cinco gols, marca que supera o grande ídolo da Fiel, o também atacante Nicolas, o estrangeiro convive com um jejum de gols que já se estende por dez partidas. A última vez que o atacante venezuelano, nascido na cidade de Araure, marcou foi na vitória bicolor, fora de casa, contra o Ituano-SP, por 5 a 3, valendo pela 10ª rodada da competição. O jejum já incomoda o jogador bicolor.

A marca de gols de Garcia chegou a colocá-lo como um dos principais artilheiros da Segundona. Hoje, o atacante tem quatro gols a menos que Anselmo Ramon, do CRB-AL, principal goleador do campeonato. Acima do jogador bicolor estão Henrique Almeida (Vila Nova-GO), Fabrício (Sport-PE), Guilherme Delattore (Mirassol-SP), Caio (Guarani-SP e Marcos (Goiás-GO), vices-artilheiros da competição com seis gols. Mas, o que teria acontecido para que o venezuelano acabasse se desviando do caminho da artilharia e perdesse o prestígio que vinha alimentando junto à Fiel?

RENOVAÇÃO DE CONTRATO

De acordo com o atleta, a questão de renovação contratual com o Papão acabou, de certa maneira, mexendo com a sua cabeça, lhe trazendo prejuízo dentro das quatro linhas. O episódio, para não variar, teve a participação do empresário do atleta. O resultado é que hoje, Garcia é banco de reservas no Papão, entrando no decorrer das partidas, normalmente quando o time está amargando algum resultado ruim. O torcedor, por sua vez, já não cobra mais a sua participação na equipe, como fez no começo da Segundona.

“Um momento difícil para mim, estava tudo acertado (para a renovação de contrato). O meu empresário me falou que estava tudo certo e, de um momento a outro, tudo desandou, não sei por quê. Eu gosto da cidade, da torcida que, desde que cheguei aqui, me acompanhou e me ajudou muito também. O professor (técnico Hélio dos Anjos) também. E é algo que não sei o que aconteceu. Saiu de minhas mãos e deixei meu representante falar, estudar sobre o assunto. E isso é o que posso dizer”, comentou desapontado o jogador.

Garcia foi além em suas lamentações. “São muitas coisas que passam pela minha cabeça. Quando cheguei, a adaptação foi dura, mas pude trabalhar para estar 100%. E sinto que sim, me tocou um pouco a cabeça, porque não sabia se estava tudo acertado, ou não estava. Senti um pouco, mas é futebol. Você tem que estar bem da cabeça. Acho que é fundamental ser forte na mente”, disse.