A temporada 2025 está cada vez mais perto e a esperança do torcedor do Paysandu em continuar vendo o atacante venezuelano Esli Garcia vestindo a camisa do clube fica cada vez mais distante. Assim como no caso do zagueiro Lucas Maia e, supostamente, de outros jogadores que defenderam o Papão este ano, o jogador cobra o pagamento de salários e outros direitos que atrasados que não teriam sido pagos pelo clube. A diferença é que a cobrança do jogador estrangeiro está sendo feita pelo seu empresário, Alexandre Pássaro, e não na Justiça do Trabalho, como preferiu Maia. De acordo com o representante do atleta,
A informação passada à imprensa pelo presidente eleito Roger Aguilera é de que as negociações para a permanência do jogador na Curuzu foram refutadas por Pássaro. Segundo o empresário, não houve qualquer conversação entre as partes por conta de um único motivo: a falta do pagamento dos valores atrasados que o atleta tem direito a receber. “Isso porque o Paysandu não pagou nem os salários e nem as imagens do Esli dos meses de outubro e novembro, além de estarem devendo 13º salário, FGTS e tudo mais”, justificou o empresário.
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Pássaro informou que tem acompanhado as declarações dos dirigentes do Paysandu, assegurando que “a verdade é que não há negociação para a permanência”, afirmou o representante do atleta em entrevista. O empresário condicionou o início das conversações para a renovação de contrato do jogador ao pagamento dos valores atrasados.
“Como vamos negociar o futuro se nem o passado está fazendo questão de cumprir?”, questionou o empresário, que diz ter bom relacionamento com o presidente eleito do clube, Roger Aguilera.
O representante do jogador informou, ainda, que por algumas oportunidades o atleta recebeu a promessa de pagamento, mas que isso acabou não se concretizando. “Por várias vezes prometeram os pagamentos e não cumpriram”, acusou. “Hoje, a impressão que temos, é que o Paysandu não tem interesse na permanência do Esli, embora publicamente contem outra história”, afirmou.
