Esli García quebra o silêncio e diz para quem era o desabafo após o gol

No centro da polêmica na Curuzu, o atacante venezuelano Esli García, artilheiro do Paysandu na Série B com seis gols, foi o nome mais comentado no noticiário bicolor desde o último domingo, quando o Paysandu empatou por 1 a 1 contra o Goiás pela Série B.

Não pelo belo gol anotado pelo atacante. E sim pela comemoração controversa que agitou os bastidores do clube e expôs uma eventual rusga entre ele e o técnico Hélio dos Anjos. Após o gol, o atacante, que não é titular do time, fechou a cara e encarou o treinador. A cena viralizou rapidamente nas redes sociais com boa parte da torcida apoiando o atacante e exigindo sua efetivação na equipe titular. Mas o técnico bicolor, após o jogo, deu a entender que dificilmente isso vai acontecer. Hélio afirmou que Esli é um ‘jogador de lances isolados’ e que ‘não se sustenta nos 90 minutos’.

Nesta terça, Esli foi o escolhido pelo clube para a coletiva. E precisou responder sobre o episódio. O jogador evitou o choque com o treinador e foi bastante político e polido nas respostas. Sobre o desabafo, disse que o gesto foi espontâneo e para si mesmo. Depois de tantas partidas sem marcar gols, tirei um peso de cima de mim”, declarou. Acompanhe abaixo alguns trechos da entrevista.

CONFIANÇA
Esse gol serviu muito para mm, estava buscando muito. Passei várias partidas sem marcar e sentia que não estava ajudando. E foi bonito para mim, Sigo trabalhando para ajudar a equipe e ajudar meus companheiros.

DESABAFO
Depois de tantas partidas sem marcar gols, tirei um peso de cima de mim. Ajudei o time a ganhar. (O gesto) foi para mim mesmo. Sempre quero melhorar e tenho muito a ajudar o Paysandu. Sempre tive um sonho de jogar no brasil e essa primeira temporada tem sido boa para minha carreira.