
Desde a chegada do técnico Claudinei Oliveira, o Paysandu tem dado sinais claros de recuperação na Série B do Campeonato Brasileiro. Em cinco partidas sob o comando do treinador, o time somou 11 dos 15 pontos disputados. Ou seja, campanha de G4 durante tal recorte, com três vitórias e dois empates. O bom rendimento permitiu que o Papão deixasse, pela primeira vez, a zona de rebaixamento desde que entrou na área da degola.
Mais do que os números, a equipe paraense tem demonstrado maior equilíbrio em campo. A consistência defensiva, aliada à objetividade no ataque, tem sido um dos pilares do novo momento do clube. A vitória por 5 a 2 sobre o então líder Coritiba, fora de casa, foi simbólica: não apenas pelo placar elástico, mas pela maturidade do time em uma partida de alto grau de dificuldade, mesmo diante de desfalques importantes.
Ascensão do Paysandu e estratégias de Claudinei Oliveira
O resultado no Couto Pereira consolidou uma curva de ascensão que já vinha se desenhando. Antes disso, o Paysandu havia vencido a Chapecoense e o Ceará, além de empatar fora contra o Ituano e dentro de casa com o Guarani. Com 18 pontos e ocupando agora a 16ª colocação, o clube volta a respirar fora do Z4, ainda com margem apertada, mas com perspectivas mais sólidas.
A postura da equipe também reflete a confiança do elenco no trabalho que vem sendo desenvolvido. Claudinei trouxe um discurso firme e sereno, com foco no coletivo, e tem conseguido extrair o melhor de um grupo que, mesmo limitado por lesões e suspensões, respondeu à altura.
Na quarta-feira (24), o desafio será contra o Amazonas, em Manaus, concorrente direto na luta contra o Z4. Um jogo importante para consolidar o bom momento e transformar a reação em sequência. Se mantiver o nível de atuação e entrega das últimas rodadas, o Paysandu pode, enfim, deixar de olhar apenas para a parte de baixo da tabela.