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Em recuperação, Ricardinho é uma incógnita no Paysandu

Em recuperação, Ricardinho é uma incógnita no Paysandu

Daqui a cinco dias o elenco do Paysandu volta aos treinos para o início da preparação para Copa Verde 2022. Vinte e um jogadores estão com contratos para disputar a competição, embora o volante Bileu e o centroavante Dalberto estejam machucados e só voltem aos gramados ano que vem.

Alguns nomes são dados como certos para não permanecerem, como o goleiro Elias Curzel, o meia Serginho e o atacante Pipico, entre outros, embora não haja confirmação oficial por parte do clube. Mas um nome tem chamado a atenção da torcida justamente pela falta de informações. Até aqui, nada se falou sobre a principal contratação do ano, o meia Ricardinho.

Principal articulador do time, Ricardinho se lesionou na partida final do Campeonato Paraense, em abril, e logo em seguida passou por uma cirurgia de reconstrução do tendão de Aquiles. Em seguida, após a operação, ele voltou a dar entrada em um hospital da capital sentindo dores no peito. O atleta foi submetido a exames, que identificaram a presença de trombo venoso na panturrilha esquerda. Ricardinho fez um tratamento intensivo com anticoagulantes e recebeu alta dois dias depois.

 











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Em agosto, na semana de preparação para a estreia no quadrangular da Série C, ele chegou a ser anunciado como presente na relação para todos os jogos, mas na ocasião se sabia que as chances de entrar em campo eram remotíssimas, o que de fato não aconteceu. Com contrato indo até o dia 15 de outubro, a possibilidade de permanência é algo que se discute internamente há bastante tempo.

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A principal dúvida é quanto à questão física e clínica do atleta. Ricardinho completa 37 anos em dezembro e vai para a segunda temporada em que pouco jogou. Ano passado, pelo Botafogo-RJ, foram apenas 19 jogos na temporada, sendo sete como titular, a maioria pelo Campeonato Carioca. Em 2022 ele disputou o Parazão e a Copa do Brasil com a camisa bicolor, em doze partidas e marcando três gols.

Ricardinho foi uma aposta alta da diretoria, que trouxe a Belém um jogador com uma comprovada qualidade técnica muito acima da média da Série C, com um salário também acima do patamar. Além da qualidade com a bola nos pés, o meia é uma referência profissional, considerado um líder nato e com poder de aglutinação dentro do elenco.

Tudo isso foi feito na Curuzu. A liderança positiva de Ricardinho é inconteste, do tipo que é uma pessoa sempre procurada pelos companheiros para conversar e que puxa a preleção dentro do vestiário. Dentro de campo, ele também sempre foi o melhor com a camisa azul e branca. O problema é a quantidade pequena de vezes que esteve à disposição por causa da lesão.

Alguns jogadores acertaram, inclusive, uma diminuição dos vencimentos para a Copa Verde, mas a dúvida entre os dirigentes passa pelo risco de por abaixo todo o processo de recuperação do atleta, sob o perigo de uma nova lesão nessa reta final, por mais que Ricardinho já treine com demais jogadores do elenco há cerca de um mês após seis meses longe dos gramados.