ORGULHO NACIONAL

Em manhã agitada, Brasil bate recorde de medalhas em Paralimpíadas

São 77 pódios, superando a marca de Tóquio-2020, que até então era o melhor resultado do país em Jogos Paralímpicos.

Em manhã agitada, Brasil bate recorde de medalhas em Paralimpíadas Em manhã agitada, Brasil bate recorde de medalhas em Paralimpíadas Em manhã agitada, Brasil bate recorde de medalhas em Paralimpíadas Em manhã agitada, Brasil bate recorde de medalhas em Paralimpíadas
MIQUÉIAS RODRIGUES - Jogos Paralímpicos Paris 2024 - Prova de Canoagem na Arena de Varnes-Sur-Marne, próxima de Paris. Foto: Alessandra Cabral/CPB @alecabral_ale
07.09.24 - MIQUÉIAS RODRIGUES - Jogos Paralímpicos Paris 2024 - Prova de Canoagem na Arena de Varnes-Sur-Marne, próxima de Paris. Foto: Alessandra Cabral/CPB @alecabral_ale

Rayane Soares, Mariana D’Andrea, Ricardo Mendonça, Luís Carlos Cardoso, Christian Gabriel, Paulo Henrique Andrade dos Reis e Miquéias Rodrigues garantiram uma manhã de sábado (7) iniciando com recorde quebrado pela delegação brasileira em Paris-2024. São 77 pódios, superando a marca de Tóquio-2020, que até então era o melhor resultado do país em Jogos Paralímpicos.

A primeira a competir foi Rayane, que conquistou o ouro nos 400 m T13 (deficiência visual), com direito a quebra do recorde mundial. Ela fechou a prova em 53s55, melhor marca do planeta, seguida por Lamiya Valiyeva (55s09), do Azerbaijão, e pela portuguesa Carolina Duarte (55s52).

O recorde mundial pertencia à estadunidense Marla Runyan, que durava desde 2 de janeiro de 1995, há quase 30 anos. Ela havia concluído a prova em 54s46.
Na prova dos 200 m T37 (paralisados cerebrais), Ricardo Mendonça ficou com a prata e Christian Gabriel com o bronze. No salto em distância T13 (deficiência visual), Paulo Henrique Andrade dos Reis conquistou o bronze.

Mais medalhas vieram na canoagem: Luís Carlos Cardoso foi medalha de prata no K1 200 m, na categoria KL1, enquanto Miquéias Rodrigues conquistou o bronze nos 200 m, na categoria KL3.

A halterofilista Mariana D’Andrea, 26, confirmou as projeções e conquistou o ouro na categoria até 73 kg. A paratleta levantou 148 kg para conquistar a medalha e estabelecer o novo recorde paralímpico. Com o título, a paulista de Itu chega ao bicampeonato, igualando o feito de Tóquio-2020.

O Brasil vem em progressão nos últimos Jogos: Brasil conquistou 43 medalhas em Londres-2012, 72 na Rio-2016 e 72 em Tóquio-2020.
Em Tóquio, no entanto, o número de ouros é maior: 22. Em Londres, foram 21, enquanto são 19 em Paris.

JOSUÉ SEIXAS/MACEIÓ, AL (FOLHAPRESS)