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Eleições no Remo: Nenhuma chapa oficializou candidatura ainda

Fábio Bentes vai passar o bastão no clube no fim do ano.
Fábio Bentes vai passar o bastão no clube no fim do ano.

Tylon Maués

Em entrevista coletiva ontem à tarde, na sede social azulina, o presidente da Assembleia Geral do Clube do Remo, órgão que coordena a eleição, Daniel Lavareda falou sobre o processo, a ampliação do prazo para inscrições de chapas e elogiou a alta procura por candidatos com o intuito de concorrer ao pleito, marcado para o dia 12 de novembro. Lavareda fez uma ressalva ao processo de transição por, justamente, não ter uma comissão que trabalhe em conjunto com membros da diretoria que sai com os da diretoria que entra.

“Lancei essa proposta aos candidatos, para que seja instituída uma transição entre gestões. A eleição do Remo não é a mais correta, do modo como ela é operacionalizada. Hoje, o futuro presidente assume imediatamente após a eleição e não tem pé de como está a administração do clube. É necessário que a eleição ocorra 30 dias antes da posse, para que o novo presidente saiba o que lhe espera e se planeje”, explicou o presidente da AG.

Lavareda comentou sobre as especulações de nomes sobre possíveis pré-candidatos. Até aqui, Marco Antônio Pina, Jader Gardeline, Antônio Carlos Teixeira e Renan Bezerra são os possíveis candidatos.

“Torço para que seja um cenário democrático e acho que será. Todos os pré-candidatos que se apregoam são de bom trato. Tudo o que vem sendo dito por eles é em prol do Clube do Remo. O clube vive uma ansiedade de mudança de patamar em tempos mais organizados financeiramente”, disse.

“Em um passado não muito distante ninguém queria ser presidente do Remo. Hoje eu vejo várias candidaturas postas, então ampliei o prazo de inscrição para deixar o processo mais transparente e democrático. Isso não dará nenhum prejuízo à eleição, haveria se tivesse reduzido o tempo de campanha, mas não é o caso”, completou. Até ontem, nenhuma chapa oficializou a inscrição.

Sócio-Torcedor – Lavareda comentou sobre a possibilidade de, futuramente, sócios-torcedores terem direito a voto na eleição. Ele se mostrou favorável a essa ideia, mas com critérios. “Não vou falar como presidente da AG, mas esse é um desejo meu. O sócio-torcedor tem um papel muito grande dentro do clube e, pessoalmente, deveria ter pelo menos dois anos de contribuição ininterrupta para poder participar. Mas, isso é minha opinião”.

Na eleição de novembro os votantes devem ter à disposição mais uma vez urnas eletrônicas, com o clube mais uma vez firmando parceria com o Tribunal Regional Eleitoral do Pará. “Estamos em contato com o presidente do TER para que a gente possa trazer as urnas pra cá. Fizemos isso nas eleições passadas e queremos fazer de novo. Acreditamos que isso traz mais transparência ao pleito”, finalizou Lavareda.