Depois de um longo período entregue ao Departamento de Saúde do clube, o lateral-direito Edilson, de 30 anos, voltou a atuar pelo Paysandu, entrando no decorrer do jogo diante do Atlético-GO na vaga de Bryan Borges. Foi a 26ª apresentação do defensor com a camisa do Papão na temporada, a de número 110 desde que o jogador chegou à Curuzu, em 2023. Ontem, no estádio bicolor, por ocasião da reapresentação do elenco, Edilson falou sobre esse seu retorno, salientando que já havia contraído outras lesões durante a sua estada no clube, mas que esta foi “a mais complicada” de todas e aquele que o deixou mais tempo afastado dos treinos e jogos do time.
“Estávamos numa sequência de jogos muito grande e precisávamos de alguns sacrifícios”, recordou. “Lesionei-me contra o Bahia-BA (pela Copa do Brasil) e tive de acelerar a recuperação por causa da demanda de jogos. Entrei contra o Cuiabá-BA e acabei sentindo novamente. Aí o professor juntamente com o restante da comissão técnica determinou que eu precisava me recuperar 100%. Graças a Deus voltei e, agora, estou 100%”, declarou o defensor que teve uma contusão na posterior da coxa de grau um, que acabou sendo agravada pelo fato de o atleta ter voltado a trabalhar antes do tempo adequado.
Jogador valoriza empate na rodada passada
O lateral sofreu não só com o seu estado de saúde, que o impediu de ajudar seus companheiros. “Mas felizmente durante esse tempo que fiquei de fora conseguimos três vitórias seguidas (Ferroviária-SP, Remo e Ferroviária-SP) e depois um empate (Avaí-SC), mas gostaria assim mesmo de estar em campo. Mas, paciência, futebol é assim mesmo é coisa normal. Bola pra frente ainda temos muita coisa para conquistar”, comentou. Em seguida, o lateral falou sobre o empate do último sábado diante do Atlético. O jogador procurou valorizar o resultado, embora o Papão tenha deixado escapar dois pontos precisos jogando diante de sua torcida.
“A meu ver pegamos a melhor equipe até hoje. É uma equipe bem treinada, bem entrosada, com jogadores de muita velocidade pelas laterais. Fizemos um bom jogo. Saímos atrás e por duas vezes conseguimos o resultado. Acho que no geral foi um bom resultado, pois somamos ponto e mantivemos a nossa invencibilidade no campeonato”, salientou Edilson. Há cinco partidas que o Papão não sabe o que é derrota. A marca foi iniciada justamente a partir do momento que o técnico Claudinei Oliveira assumiu o comando do time, sucedendo Luizinho Lopes. Desde então, o Papão contabiliza três vitórias e dois empates dentro da Segundona.