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É o fim das Bicolindas? Paysandu fala sobre polêmica 

É o fim das Bicolindas? Paysandu fala sobre polêmica 

A presença feminina no esporte tem crescido a cada dia. Segundo pesquisa da Kantar Ibope, as mulheres já representam 44% da base de fãs de futebol no Brasil. No entanto, continuam passando por situações desagradáveis nesse meio. 

As redes sociais de torcedores paraenses foram tomadas por uma polêmica, nesta terça-feira (06). O projeto ‘Bicolindas’ – que são as cheerleaders do Paysandu, desde 2016 – estaria chegando ao fim, após um suposto envolvimento entre uma das integrantes e o atleta Marcelo Toscano. Algumas das meninas que fazem parte do projeto também usaram as redes sociais para se despedir do grupo, o que gerou ainda mais curiosidade sobre a assunto. 

O DOL entrou em contato com a Vice-Presidente do Conselho Deliberativo e Presidente da Comissão da Mulher, Ieda Almeida, para falar sobre o assunto. Segundo Ieda, as informações não procedem. “O projeto Bicolindas é um projeto lindo, onde meninas que amam o clube, ajudam de forma decisiva, em especial nas ações sociais. Acredito que jamais este projeto vai morrer, pois se trata de um projeto engrandecedor”, disse. 

Ieda também explicou que o projeto vai muito além do gramado. “Essas moças,  muitas vezes, saem de casa pela madrugada, para viajarmos rumo a algum projeto social, no interior. Nem sequer dinheiro do ônibus elas recebem, fazem tudo por amor. E nas ações sociais, são espetaculares, amorosas, carinhosas com as crianças e animam todos os locais”, contou. 

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Sobre a saída de algumas integrantes do grupo, Ieda explicou que com a repercussão dos boatos, alguns pais ficaram preocupados com a repercurssão negativa, envolvendo as meninas. “Quando retornamos das ações sociais, vou entregar cada uma das meninas em suas casas e vejo a preocupação dos pais com elas. São moças que possuem famílias, pais e mães que se preocupam com elas. Apoiam a participação dela nos projetos, porque sabem do amor que elas têm pelo Paysandu”, concluiu.