O atacante Diogo Oliveira está fazendo recordar o, hoje esquecido, grupo de forró Falamansa, com o sucesso “Rindo à toa”. Foi neste estado de espírito que o jogador do Papão retornou, ontem, de Manaus, junto com o restante do time do Paysandu para Belém. Lá, o time empatou, por 1 a 1, com o Amazonas-AM. Foi dele o gol que abriu o placar no estádio Carlos Zamith e que, não fosse o gol contra do volante Ânderson Leite, poderia ter rendido três e não um ponto ao clube. Com o tento que fez, Oliveira se isolou ainda mais como principal goleador do time na Série B.
Agora, o jogador, cujo 1º gol com a camisa bicolor aconteceu no Re-Pa, soma quatro gols. Anteriormente, ele marcou dois dos cinco tentos do time na goleada imposta ao Coritiba-PR, ex-clube do atacante. Vale lembrar que o artilheiro do campeonato é o atacante Pedro Rocha, do Remo, com nove gols. Oliveira atingiu a marca em seis jogos com a camisa do Papão, na Segundona, nenhum deles jogando os 90 minutos completos, como aconteceu em Manaus.
Desempenho e comparativo de gols
A marca de quatro tentos na Série B construída por Oliveira se iguala em números absolutos àquela que foi deixada pelo ex-atacante e ídolo da Fiel, Nicolas, hoje no Criciúma-SC. Só que para chegar aos mesmos quatro gols, o ex-jogador bicolor precisou disputar 31 partidas da Segundona. Uma diferença pra lá de significativa de 25 jogos. O goleador do Papão deixou o gramado na última quarta-feira sentindo cansaço, que acabou comprometendo o seu rendimento no restante do jogo. O paraguaio Jorge Benitez o substituiu sem conseguir balançar a rede da Onça Pintada.