Desde que o nome do uruguaio Diego Hernández surgiu como provável reforço do Clube do Remo, a torcida se mostrou empolgada com essa possibilidade. Jogador contratado pelo Botafogo-RJ em 2023 como uma promessa para o meio de campo, ele acabou não se firmando no Glorioso. Diego foi emprestado consecutivamente para o mexicano León e o chileno Everton. Mesmo sem ter conseguido mostrar o serviço no alvinegro carioca, a possibilidade de ter um jogador desse nível na Série B fez com que a diretoria se esforçasse mais ainda pela sua vinda.
Foi assim que o executivo de futebol, Marcos Braz e outros emissários do clube foram ao Rio de Janeiro (RJ) para conversar pessoalmente com o atleta, com a família dele e com seu staff. Houve o convencimento, Diego se apresentou na manhã desta quarta-feira e se disse pronto para entrar em campo, mesmo sem jogar uma partida oficial há quase três meses. E de cara, ostentou uma numeração muito pesada e cara para o Fenômeno Azul. A camisa 33.
Símbolo do tabu sobre o maior rival, uma das maiores conquistas e celebrações do clube, a camisa 33 foi vestida pela primeira vez pelo meia Eduardo Ramos, que só conseguiu decolar como ídolo azulino quando trocou-a pela 10. Posteriormente, o centroavante Felipe Vizeu, principal contratação deste ano, passou a ostentá-la nas costas. Mas, a fase irregular fez com que ele mesmo pedisse para jogar com a tradicional 9. Agora será Hernández quem a usará. E ele chegou afirmando estar ciente do peso que a camisa tem e que está pronto para honrá-la.
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Diego é o camisa 33: desafio à vista
“Estou muito contente de estar aqui. Sei da responsabilidade do número 33 na instituição, e a verdade é que sou um jogador e uma pessoa que gosta de desafios, me informei, vesti a camisa 33 e encaro isso como um desafio a mais na minha carreira e na minha vida”, comentou o novo azulino, se dizendo pronto para jogar se for uma opção para o treinador. “A expectativa é sempre grande, ainda mais quando chega um jogador novo a um clube. Também sei disso, é uma grande expectativa porque também sou atacante, então essa é uma torcida que eu acho que apoia muito. É preciso entender o processo das pessoas do clube também e tenho que estar pronto agora para entrar em campo”.
Já regularizado, o meia deve ser relacionado para o confronto de hoje contra o Avaí-SC, mesmo estando sem ritmo de jogo. Ele sabe que talvez seja prematuro, mas que por ele a estreia seria logo agora. “A verdade é que sinto muita vontade de estar em campo o quanto antes. O torcedor brasileiro sempre me tratou bem e gostou do meu futebol, por isso pude ir para o Botafogo, agora aqui para o Remo. Estou 100% mentalizado aqui no clube, o que vier depois será para depois, mas hoje estou focado aqui e com os nossos objetivos”.
