O NOVO DONO

Diego Hernández chega ao Remo com a missão de quebrar a maldição da camisa 33

O tabu da camisa 33 do Remo tem novo desafiante: Diego Hernández
O tabu da camisa 33 do Remo tem novo desafiante: Diego Hernández. Foto: Samara Miranda/remo

O Clube do Remo oficializou na quarta-feira (23) a contratação do atacante Diego Hernández, de 25 anos. O jogador uruguaio, que já vinha treinando com o elenco azulino, teve seu nome publicado no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF e está regularizado para estrear nesta quinta-feira (25), contra o Avaí-SC, no estádio Mangueirão, pela 18ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.

Diego chega por empréstimo do Botafogo-RJ, que continuará arcando com parte dos salários do atleta. A contratação, segundo a diretoria azulina, foi possível justamente por esse arranjo financeiro.

“Talvez, se a gente tivesse que pagar o salário dele por inteiro, não teríamos essa possibilidade. É um jogador jovem, de 25 anos, com fôlego para nos ajudar”, declarou o executivo de futebol Marcos Braz, responsável pela apresentação do reforço.

Apesar de já estar apto a atuar, a decisão sobre sua estreia cabe à comissão técnica. “Ele vem sabendo da responsabilidade que terá pela frente. Foi bem orientado sobre isso”, reforçou Braz.


Camisa 33: tradição, peso e tabu

Diego Hernández vestirá a camisa 33, um número que carrega um peso simbólico no Remo. O número faz referência ao tabu histórico de 33 jogos invictos contra o Paysandu nos anos 90, um dos maiores da história do futebol brasileiro entre rivais locais. Por isso, o clube costuma oferecer a numeração a jogadores considerados especiais.

No entanto, a 33 também tem sido vista como “pesada”. O meia Eduardo Ramos, por exemplo, foi o primeiro a usá-la em 2013, sendo apresentado com grande festa, inclusive com chegada de helicóptero no Mangueirão. Mas só deslanchou quando trocou a 33 pela camisa 10.

Este ano, o atacante Felipe Vizeu foi outro a vestir a 33. Principal contratação da temporada, marcou apenas 3 gols em 25 jogos, e trocou a camisa pela 9 na tentativa de mudar a sorte — sem sucesso até aqui.

Agora, o desafio é de Diego: quebrar a mística e fazer história com a 33.

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.