O Remo enfrenta o Volta Redonda neste sábado, às 17h30, no estádio Raulino de Oliveira, com um objetivo bem claro: aumentar a pontuação no Grupo B da Série C para chegar mais perto do sonhado acesso. É o jogo que abre o returno do quadrangular.
Depois do empate sem gols no Mangueirão, domingo passado, o torcedor azulino ficou com um gostinho de frustração. Quarenta mil pessoas lotaram o estádio para empurrar o Leão a uma vitória, mas o time não teve o mesmo desempenho ofensivo de outras partidas e ficou no 0 a 0.
Cabe reconhecer o desempenho do Voltaço, que soube marcar os alas e atacantes de lado do Remo. Diogo Batista, Raimar, Pedro Vítor e Jaderson tiveram muita dificuldade para romper as linhas de marcação do visitante.
Nem a pressão imposta pelo Remo no 2º tempo fez ruir o bloqueio montado pelo Volta Redonda. Pode-se dizer que o empate teve muito a ver com a eficiência da estrutura defensiva do Voltaço.
Pelas declarações do técnico Rodrigo Santana e dos jogadores, o Leão não espera encontrar o mesmo cenário hoje à tarde. A lógica diz que o Voltaço deverá abandonar os cuidados e partir em busca do gol.
É claro que a defesa continua a ser um de seus destaques. A qualidade da zaga, liderada por Lucas Souza e Fabrício, se revela no desempenho recente. Nos últimos cinco jogos, o time do Rio só tomou um gol. A invencibilidade é de seis partidas, uma a mais que o Remo.
Para encarar esse Volta Redonda ofensivo, a defesa paraense será a mesma do jogo anterior, com Rafael, Ligger e Bispo. Sem a proteção de Sávio pela esquerda, o Remo sofreu para encaixar as jogadas de velocidade.
As ações de Jaderson dependem da chegada de Raimar com qualidade no ataque. O mesmo vale para Pedro Vítor, cujo rendimento cresce quando tem Diogo Batista mais próximo para trocar passes e fazer inversões.
Tudo passa também pelo bom funcionamento da dupla de meio-campo. Bruno Silva e Pavani terão a dupla e difícil missão de marcar e construir. Sem a bola, lutam para recuperar. Com ela, saem para o jogo.
Quando se referiu aos planos para o returno, Rodrigo Santana foi preciso. Disse que a ideia é somar, o que significa lutar pela vitória sem desprezar a hipótese do empate. Segundo ele, o time não pode perder no quadrangular.
A conta do treinador está correta. Se não for derrotado nos três jogos que restam, e ganhar pelo menos mais um, o Remo fechará esta etapa do campeonato entre os que irão subir para a Série B.
Bola na Torre
O programa terá o comando de Guilherme Guerreiro, com participações de Giuseppe Tommaso e deste escriba de Baião. Em pauta, as campanhas de PSC e Remo nas séries B e C. A edição é de Lino Machado.
No Papão, Nicolas está no centro do debate
A torcida sente a falta do Nicolas artilheiro e cobra a cada jogo maior participação dele. Não tem faltado esforço e dedicação, mas o rendimento está aquém das expectativas. Lembra um pouco a participação do ano passado no Ceará, quando também fracassou na Série B.
Em meio a atuações pouco convincentes, Nicolas se lesionou no jogo contra o Brusque. Desde então, nunca mais jogou normalmente. Ficou fora de algumas partidas e ao voltar não repetiu o desempenho de outros tempos, deixou de fazer a diferença.
Na vitória sobre o Guarani teve participação apagada e chegou a ouvir algumas vaias. Diante do América-MG, na quarta-feira, cabeceou uma vez só. Parece travado, sem confiança para jogadas de choque e intensidade.
Márcio Fernandes terá que resolver esse dilema com sabedoria. Não é uma situação simples. Nicolas é apenas um atacante de qualidade; é um ídolo.
Tênis de mesa tem torneio e aulas no Grão-Pará
Começa nesta segunda-feira, 23, o 1º Open de Tênis de Mesa, no Shopping Grão-Pará, com Workshop e aula experimental até o dia 27 de setembro. Nos dias 28 e 29, será realizado o torneio patrocinado pela Federação de Tênis de Mesa do Pará (FTMPA). Aberta ao público, a programação será realizada na praça de alimentação do shopping, sempre das 10h às 22h.
Pranto por um velho e querido amigo
Perdi um grande amigo nesta sexta-feira, 20. Foi um baque e tanto. Mazinho, jornalista dos tempos em que a profissão tinha lá seu discreto charme, morreu em Goiânia. Será sepultado neste sábado.
Era um sujeito calmo, contador de causos, de bem com a vida, sem muita pressa. Conheci o Mazinho no final dos anos 80. Tinha um nome estranho, Lorimar Dionísio Gualberto, mas um humor afiado.
Certo dia visitou a TV Cultura, onde eu trabalhava à época sob a batuta de Afonso Klautau. Conversamos sobre televisão e, dias depois, fui convidado por ele para chefiar o Jornalismo da RBA.
A emissora estava prestes a ser inaugurada. Na RBA, que inicialmente era afiliada da Manchete, trabalhamos juntos por quase três anos. O dono era Jair Bernardino, empresário que fez fortuna vendendo carros.
Com a morte de Jair, Mazinho deu por encerrada sua missão em Belém. Deixou muitos amigos aqui. Falava em voltar um dia, mas o destino o manteve em Goiânia, ao lado dos filhos que tanto amava. Tinha 79 anos.