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Derrota do Paysandu esvazia Doca e ambulantes ficam no prejuízo

A Doca estava praticamente vazia na noite deste domingo. Foto: Alexandre Nascimento
A Doca estava praticamente vazia na noite deste domingo. Foto: Alexandre Nascimento

Alexandre Nascimento

O grito pela comemoração do acesso à Série B deu lugar a frustração, na noite deste domingo (1), após a derrota de 2 a 1 do Paysandu para o Amazonas, num Mangueirão lotado. Na avenida Doca de Souza Franco, que seria o palco da festa que estava programada, até teve a presença de alguns torcedores a pé e outros com carros som, ambulantes com carga extra de cerveja, mas todos saíram decepcionados.

“Confesso que pensei que todas as vias da Doca iam ficar lotadas, sem nenhum carro passando e a festa sem hora para terminar, mas a derrota do Paysandu estragou o dia. Mas, agora é só ficar um pouco aqui e ir para casa dormir cedo. Mas, ainda temos chances e no próximo final de semana é torcer no jogo decisivo por essa classificação”, disse Leonardo Souza, torcedor.

“Eu ainda tinha pensando em comprar o ingresso para o jogo, mas aí a decepção seria ainda maior. Mas, ainda somos líderes e temos mais um jogo que está em nossas mãos, embora seja uma partida muito difícil, já que o Volta Redonda também está na briga”, completou Vinicius Albuquerque.

Mas, a decepção também esteve estampada nos ambulantes que estiveram na Doca, uma vez que levaram carregamento extra de bebidas, mas amargaram poucas vendas.

“Trouxemos mais de 300 cervejas ‘litrão’, confiante na vitória do Paysandu, mas não foi o esperado. Até se eu fosse remista estaria decepcionado, já que eu gostaria de ter lucro com as vendas. Ainda bem que não é carga desperdiçada e pode ficar guardada, porque se fosse seria pior”, disse Victor Vieira, vendedor de cerveja.

“Eu ia vender e comemorar, porque também sou torcedor do Paysandu. Foi sim uma noite perdida e decepcionante, mas o Paysandu ainda está vivo. Semana que vem terá o jogo e, com a ajuda da Nazinha, já que vamos ter o Círio, o Paysandu sobe para a Série B e vou conseguir ter uma boa venda”, concluiu Lúcio Alves, 33 anos, vendedor.