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Derrota do Paysandu é página virada para Ricardinho

Ricardinho exalta que é preciso manter o foco no trabalho e não pensar mais em derrota. Foto: John Wesley/PSC
Ricardinho exalta que é preciso manter o foco no trabalho e não pensar mais em derrota. Foto: John Wesley/PSC

Tylon Maués

A delegação bicolor viaja hoje à tarde a Manaus (AM) onde, amanhã à noite, na cidade vizinha de Manacapuru (AM), enfrentará o Princesa do Solimões-AM pela fase de quartas de final da Copa Verde de 2023. Os desfalques para a partida serão os mesmos da derrota de 2 a 1 para o Caeté, sábado passado, pelo Campeonato Paraense. As exceções são o atacante Bruno Silva, que volta ao time após cumprir suspensão automática no Parazão, e o atacante Roger, que se lesionou diante do Caeté.

Entre os jogadores, as palavras de ordem passam por superação e aprendizado com a derrota pelo Parazão. “Não era o resultado que queríamos, mas não temos tempo para lamentar. Temos que levantar a cabeça e já pensar no próximo jogo”, disse o meia Fernando Gabriel, que é dúvida para a viagem por ter sentido dores musculares no último sábado. “Temos que levantar a cabeça, foi apenas nossa primeira derrota e temos que continuar trabalhando”, afirmou o volante Paulo Henrique.

O meia Ricardinho, um dos líderes do elenco e referência técnica do Papão, citou um exemplo bem recente e importante: a derrota da Argentina na Copa do Mundo para a Arábia Saudita e a recuperação até o título mundial. “Ninguém quer perder. Quanto mais puder adiar uma derrota, melhor. Mas temos que tirar algo de positivo desse resultado. Temos que sentir o jogo de sábado, mas acontece. É futebol. Na Copa tivemos a Argentina, que perdeu na estreia e conquistou o torneio. É um exemplo de derrota que vem para o bem, para fortalecer o grupo”.

De acordo com o armador, é necessário deixar o revés de lado, aprender com os erros e manter a mesma pegada nos treinos do dia a dia para voltar a vencer com boas atuações. “Logo depois do jogo precisamos sentir a derrota, mas em seguida é manter o foco no trabalho. No dia seguinte, no treino, temos que mudar o ambiente, trazer um local de trabalho saudável e alegre para a gente evoluir”, disse.

“Não podemos supervalorizar uma derrota, no sentido de sentir ela até às vésperas do próximo jogo. Vamos trabalhar no próximo dia aquilo que precisamos melhorar e entrar em campo no meio da semana com outra atitude”, completou o meio-campista bicolor.