Depois de passar algum tempo em tratamento da luxação que sofreu no ombro direito, o meio-campista Denner voltou ao time do Paysandu na derrota do Paysandu, por 1 a 0, diante do Novorizontino-SP. Ontem, na Curuzu, o jogador repetiu o mesmo discurso dos demais atletas do elenco, e apontou os dez jogos restantes do time na Série B do Brasileiro como batalhas decisivas para a permanência do time na Segundona de 2026. O próprio atleta reconheceu que até aqui ele e seus companheiros não têm conseguido mudar a situação dentro de campo.
“É assim que a gente está encarando (os próximos jogos) já faz um bom tempo”, reconheceu. “A gente está numa situação muito complicada, mas ainda temos dez jogos e chances de sair dessa situação. Então, estamos encarando jogo a jogo como se fosse o último. Agora é contra o Criciúma-SC, temos de ir lá e não pensarmos mais em empate, mas só vitória daqui pra frente”, declarou. O meio-campista lamentou o fato do Papão ter feito até uma apresentação regular diante do Novorizontino e ter sofrido a derrota no final da partida. “Fiquei feliz em poder voltar a jogar, mas este momento é muito complicado. Infelizmente perdemos os dois últimos jogos nos detalhes (o outro foi contra o Goiás-GO)”, salientou. Denner admitiu, no bate-papo, que o emocional fica cada vez mais pesado para os jogadores.
Impacto emocional
“Cada jogo que passa o emocional pode pesar mais por conta de a gente ver a tabela e a cada jogo a menos para a gente sair dessa situação. Então, é preciso ter a mente forte, a mente blindada. Temos de assumir a nossa responsabilidade e voltar a vencer”, disse. Para o meia, pela qualidade que tem, na avaliação do jogador, o Paysandu não merecia estar onde está na classificação da Série B – lanterna, com 22 pontos. “Desde o começo falei que nosso grupo é muito bom e não merece estar na situação em que está”, finalizou.