O novo técnico do Paysandu, Márcio Fernandes, já fez a opção pela Curuzu para os jogos restantes de seu time, como mandante na Série B do Brasileiro. O retorno da equipe bicolor à sua própria casa, no entanto, só acontecerá no jogo seguinte ao de sábado, contra o América-MG. Questionado, ontem, na Curuzu, sobre a escolha do treinador, o lateral-esquerdo Reverson se mostrou indiferente quanto à questão, se Curuzu ou Mangueirão, onde o Papão vinha mandando as suas últimas partidas ao comando do ex-treinador Claudinei Oliveira. O defensor bicolor justificou sua posição, alegando que o mais importante é ter o apoio da Fiel.
“Acho que a gente tendo a nossa torcida, em qualquer lugar ela faz a diferença, independente que seja aqui (na Curuzu) ou no Mangueirão. Com a nossa torcida a gente faz a diferença”, alegou o defensor. Ele vinha sendo o titular da posição até a saída de Claudinei Oliveira, mas agora, pode, de repente, perder a titularidade para Bryan Borges. É uma das mudanças especuladas na equipe para o confronto do próximo sábado, às 16h, contra o América-MG, pela 26ª rodada da Série B. Reverson apontou ao menos um aspecto que precisa melhorar no time para os seus próximos jogos: o conjunto.
Reverson: busca pelo conjunto ideal
“Acredito que falta a questão de grupo. No sentido de se alinhar em todas as áreas, se alinhar na área defensiva, na área de meio de campo e de ataque”, apontou. Mas ele deixou a cargo de Fernandes a detecção do ponto falho e sua correção, o que segundo o jogador já vem ocorrendo. “Isso é com o professor e ele tem colocado. Isso ele tem feito para que a gente possa estar realmente num conjunto só para que possamos fazer o melhor e sair com as vitórias”, declarou Reverson.
O lateral evitou traçar um comparativo entre o atual treinador e os seus antecessores – Luizinho Lopes e Claudinei Oliveira. “Ele tem pouco tempo de trabalho, né? Mas está tentando ajustar aquilo que ele viu para que a gente não possa pecar tanto”, esquivou-se. Mas, segundo o lateral, Fernandes já mostrou, no entanto, a sabedoria de despertar no grupo o fator de segurança. “Essa confiança o professor trouxe para a gente para que o grupo tenha tranquilidade em todos os momentos, tanto se defendendo como atacando”, contou. O defensor justificou os altos e baixos vivenciados por ele ao longo da Segundona. “É uma coisa inevitável. É um campeonato longo. Tem momentos de oscilação”, apontou.