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Copa Verde: sem tempo para lamentar, Paysandu não joga a toalha

Tylon Maués

Entre o primeiro e o segundo jogo da final da Copa Verde, o tempo que Paysandu e Vila Nova terão de preparação será mínimo. A delegação bicolor viaja à capital goiana na madrugada de sexta-feira, o que foi alvo de muita reclamação de Márcio Fernandes. O técnico do Paysandu lamentou a perda de um tempo que, a seu ver, seria valioso para descanso e recuperação dos atletas.

“Não tem tempo para treinar, apenas descansar e conversar. Vamos viajar na madrugada de sexta-feira, um horário horrível, sem poder dormir. É algo que não depende da gente e isso nos atrapalha demais. Inclusive porque nosso elenco é bem enxuto. Mas temos condições de ir lá e nos sairmos bem”. Os bicolores devem deixar Belém às 5h e chegar em Goiânia (GO) cinco horas depois.

A expectativa da comissão técnica e do elenco do Papão é que no Serra Dourada o Vila Nova tenha uma postura diferente da que teve na Curuzu, tendo que propor o jogo. “Vai ser um jogo bom, num campo bom e serão eles que vão ter que ir para cima, o que deve dar mais espaços”, disse Ricardinho. “Acredito que lá eles sairão mais, vão procurar o jogo, o que nos dá uma condição boa para atacar, pois temos jogadores rápidos”, concordou Márcio Fernandes.

Sobre o empate no jogo de ida, o técnico do Paysandu analisou o 0 a 0 como um triunfo do time visitante, que soube usar a experiência que tem com a bola rolando ou não. “Tivemos nosso melhor momento nos 15 minutos iniciais e não aproveitamos. O Vila é um time inteligente, soube catimbar o jogo para tirar nosso ritmo. É uma equipe de Série B, experiente”, afimou. “Eles vieram bem cautelosos, sem se arriscar. A linha de trás não saiu em nenhum momento. É um time muito forte na bola aérea, soube neutralizar todas as oportunidades que apareceram assim”, finalizou Fernandes.