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Conversa no intervalo foi crucial para a vitória do Paysandu

A competitividade da Série B deixa claro que o Papão não pode vacilar, já que, mesmo com a última vitória, o time seguiu na parte de baixo da tabela após o fim da rodada. É preciso ter sequência! Foto: Jorge Luís Totti/Paysandu
A competitividade da Série B deixa claro que o Papão não pode vacilar, já que, mesmo com a última vitória, o time seguiu na parte de baixo da tabela após o fim da rodada. É preciso ter sequência! Foto: Jorge Luís Totti/Paysandu

Nildo Lima

 

O técnico Hélio dos Anjos revelou não ter ficado satisfeito com o futebol apresentado pelo Paysandu no 1º tempo da vitória, de virada, sobre a Chapecoense. “Não gostei da nossa saída de bola”, apontou. O treinador creditou o gol do adversário justamente a esta falha cometida por sua equipe. “Tomamos o gol no erro da nossa saída de bola. Naturalmente, ainda no 1º tempo, conseguimos imprimir o ritmo que é notório nosso, mas não gostei da intensidade e do volume de jogo nosso no 1º tempo”, acusou Dos Anjos, que mudou de discurso quanto ao 2º tempo.

No intervalo, a conversa que teve com os seus jogadores, segundo contou o técnico, foi fundamental para a virada bicolor. “Mostrei pra eles que se a gente criasse mais intensidade nós poderíamos ser felizes”, revelou. O treinador destacou as mudanças que fez na formação bicolor na 2ª etapa do jogo. Entre elas a troca de Juninho por Netinho, que acabou assegurando a vitória bicolor com um golaço. “Todo mundo que estava em campo ajudou e os que entraram também”, declarou o treinador, se dizendo surpreso com o estado do gramado da Arena Condá, bastante castigado.

“É a 1ª vez que encontro a Arena Condá com um gramado ruim. É uma surpresa porque aqui sempre teve um ótimo gramado”, contou. Mas o estado ruim do piso de jogo, segundo Dos Anjos, pode ter ajudado o Paysandu a chegar a sua 2ª vitória como visitante na Série B do Brasileiro. “Acho que foi até importante para nós isso porque a sustentação física nossa é grande e acabou nos trazendo algo positivo”, apontou.

O resultado foi encarado pelo treinador como um presente recebido dos jogadores. “Só havia vencido na Arena Condá quando era treinador da base do Joinville-SC. Fizemos uma semifinal e ganhamos aqui dentro. Nunca havia ganhado (no profissional) e hoje (ontem) eles (jogadores) me deram esse presente”, disse.