Tylon Maués
Depois de duas vitórias seguidas sobre o maior rival, o Paysandu volta a campo hoje no maior desafio do ano até aqui. Tecnicamente, o jogo contra o Fluminense-RJ deve ser o mais difícil, a menos que passe de fase. Papão e Fluzão se enfrentam às 19h30 no Maracanã, Rio de Janeiro (RJ), em jogo de ida da terceira fase da Copa do Brasil. Até ontem, mais de 23 mil ingressos foram vendidos para a partida. Para o duelo de volta, dia 25 de abril, no Mangueirão, quase dez mil entradas já haviam sido vendidas pela promoção com valores menores, que vai até hoje.
A delegação bicolor que foi à capital fluminense teve apenas o desfalque do atacante Vinícius Leite, que já defendeu o Vila Nova-GO na competição e não pode vestir outra camisa. De resto, o técnico Márcio Fernandes terá praticamente a força máxima, inclusive com os contratados recentemente. Como tem a partida de volta e o adversário é um dos mais fortes do Brasil, atualmente, campeão estadual no último final de semana, a equipe paraense deve ser mais reativa, procurando tirar espaços do adversário.
“Temos uma dureza pela frente. O Fluminense é de um alto nível e teremos que ter coragem e cautela”, afirmou Fernandes, que após o Re-Pa do domingo passado comentou sobre o fato de ter mandado a campo um time alternativo em um jogo que pouco valia, já pensando no desafio maior que teria pela frente. “Tinha que montar uma equipe competitiva, mas pensando no grupo. Não adiantaria mandar a campo o mesmo time no clássico e na Copa do Brasil. Temos que analisar a condição física de cada um”, disse. “Pude mesclar a equipe para ter uma equipe também forte contra o Fluminense. O que eu vi me dá confiança no que está por vir. Mostramos que temos qualidade”, completou o comandante do Paysandu.
FLUMINENSE
Pelo lado das Laranjeiras, o técnico Fernando Diniz sabe que a euforia depois de um título e com goleada sobre o Flamengo-RJ deixou a torcida em êxtase total, mas alerta para a necessidade de se manter o foco, mesmo com a disparidade técnica do confronto. “Vamos fazer um esforço máximo para ter o pé no chão e fazer o nosso melhor. A gente tem uma característica muito própria, quando a gente corre muito para marcar, fazemos bons jogos”, confirmou Diniz, que exaltou a boa condição física do elenco para manter o nível de desempenho a cada compromisso. “Os caras estão correndo pra caramba. Mas a gente fala pouco, porque queria enquadrar o Fluminense que estava fora de forma”.