"TUDO É POSSÍVEL"

Comandante mantém a fé na permanência no Paysandu

Bicolores sentem o peso da campanha desastrosa na Série B, mas não jogam a toalha e prometem lutar para salvar o Paysandu.

Márcio Fernandes não joga a toalha - Foto: Mauro Ângelo/Diário
Márcio Fernandes não joga a toalha - Foto: Mauro Ângelo/Diário

O técnico Márcio Fernandes, que recebeu uma “batata quente” e é quem menos tem culpa na desastrosa campanha do Paysandu na Série B do Brasileiro, afirmou, na coletiva à imprensa, que ainda confia na permanência do time na Segundona em 2026. O treinador admitiu que a situação é difícil, mas ressaltou que o campeonato ainda não terminou e que o Papão ainda tem mais onze partidas a cumprir para tentar a permanência na Série B. ”É uma situação difícil, mas a gente  tem de honrar a camisa do Paysandu. Uma camisa que realmente merece. Temos de dar o nosso melhor. Aconteça o que aconteça, temos de realmente honrar a camisa do Paysandu”, declarou.

O treinador explicou o fato de ter se demorado um pouco mais próximo ao banco de reservas, esperando pela saída dos seus jogadores de campo. “Os jogadores estavam ali e eu vi que eles estavam realmente muito abatidos, então eu quis compartilhar com eles e ficar ali junto para que eles pudessem sentir que estamos juntos nessa parada”, explicou. Fernandes voltou a falar sobre a possibilidade de o time deixar a zona, na qual é lanterna, e chegar a zona intermediária, evitando ao término do campeonato o temido rebaixamento. “Ainda faltam dez jogos e tudo é possível. Se nós que estamos dirigindo não acreditarmos, aí fica mais difícil”, declarou.

Márcio Fernandes vai lutar pela salvação do Paysandu

O comandante bicolor, em que pese a situação delicada do time na competição, mostrou-se otimista. “Não jogo a toalha. Temos de lutar e trabalhar essa parte mental para que a gente possa permanecer (na Série B)”, disse. Fernandes falou, ainda, da possibilidade de não contar com o volante Ânderson Leite diante do Criciúma. O jogador deixou o gramado lesionado. “Pelo que conheço do jogador, para ele deixar o gramado não deve ter sido uma coisa simples”, afirmou.

O treinador foi questionado se para o próximo jogo pretende manter o sistema com três zagueiros, que ele adotou no começo da partida contra o Goiás-GO e o Novorizontino. Vamos dar uma pensada e ver como a gente vai sentir o grupo para que a gente possa ter uma noção de como está grupo para jogar contra o Criciúma”, sinalizou.

O treinador também explicou a demora para a sua entrevista coletiva à imprensa. “A demora é porque é muito difícil para os jogadores e pra gente também. Procurei levantar esse astral. É um momento difícil. Podem ter certeza de que eles estão sentindo muito também”, encerrou Fernandes, que fará contra o Criciúma apenas a sua 3ª partida nesta sua volta a Curuzu, quando já encontrou o time com a “corda no pescoço”, como se diz.