
Reafirmando o compromisso com a modernização do futebol nacional, o presidente da CBF, Samir Xaud, assinou nesta segunda-feira (9) uma resolução que institui um grupo de trabalho para desenvolver um modelo de fair-play financeiro voltado aos clubes do Brasil.
A coordenação do grupo ficará sob responsabilidade do Vice-Presidente da CBF e presidente da Federação Paraense de Futebol (FPF), Ricardo Gluck Paul. A iniciativa representa um marco na gestão esportiva nacional, com foco em dois pilares fundamentais: transparência e diálogo.
“Recebo essa missão com senso de responsabilidade e plena consciência da importância que o tema tem para o futuro do futebol brasileiro. O presidente Samir tem conduzido essa pauta com firmeza e atenção, e acompanhará de perto cada etapa desse trabalho. O combate ao desequilíbrio financeiro é uma das prioridades da gestão, e contribuir com esse esforço coletivo é uma honra para mim”, afirmou Ricardo Gluck Paul.
A criação do grupo de trabalho vai além de um ato simbólico. Trata-se de uma medida concreta para enfrentar um dos maiores desafios do futebol brasileiro: o descontrole financeiro que persiste há décadas.
“Hoje é um dia importante para o futebol brasileiro. Estamos assinando a portaria que cria o grupo de trabalho para, finalmente, tirar do papel o fair-play financeiro — uma demanda dos clubes que já esperam há mais de 10 anos por essa prática”, afirmou Samir Xaud.
A CBF liderará a construção do modelo, que contará com representantes das federações estaduais, clubes das Séries A e B, além de especialistas em finanças, governança e direito esportivo.
“Queremos um debate plural e técnico, que reflita a realidade do nosso futebol”, reforçou o presidente da CBF.
A partir da assinatura, clubes e federações terão cinco dias para manifestar interesse em participar da iniciativa. A expectativa é que, em até 90 dias, o grupo apresente um conjunto normativo com regras claras para promover equilíbrio financeiro, transparência e sustentabilidade entre os clubes brasileiros.
“Essa é a nova CBF: ágil, transparente e comprometida com soluções concretas. O fair-play financeiro não é mais uma promessa — é um projeto em andamento, e vamos construí-lo juntos”, concluiu Samir Xaud.