Matheus Miranda
O começo de temporada do Clube do Remo não poderia ser mais promissor do que o atual vivido pela agremiação, com estatísticas imponentes para o delírio da sua torcida e para o pavor das cornetas de plantão. Quem soube driblar com primazia as ‘cornetadas’ em campo para cair de vez nas graças do Fenômeno Azul é o atacante Fabinho, que saiu do banco das críticas para assumir a titularidade e a artilharia azul-marinho em 2023 após chegar, na última quarta-feira (1), ao seu quinto gol em seis jogos. O tento isolou o profissional como artilheiro do Leão Azul e, em termos competitivos, na ponta do Campeonato Paraense, com quatro, ao dividir o topo com Mário Sérgio, centroavante do arquirrival azul-marinho.
No arsenal de Fabinho, carinhosamente apelidado de ‘Fabigol’ pela torcida devido ao seu faro apurado no toque final, o atleta balançou as redes de tudo quanto é jeito: cabeça, tapa no canto, oportunismo… O mais recente foi de rebote ao melhor estilo do homem de referência na pequena área. O retorno do jogador após um começo ruim pelo Baenão é próspero, especialmente pelos sinais cada vez mais soltos que o próprio têm demonstrado quando lançado a campo.
Em números, a marca de Fabinho é expressiva. Dos 15 gols anotados pelo Clube do Remo em partidas oficiais nesta temporada, 1/3 foi assinalado pelo camisa 77. Vale lembrar que o jogador não atuou em nenhum dos seis compromissos do time no decorrer dos 90 minutos totais. A marca do ponta pode ampliar já que o vice-artilheiro da equipe, Muriqui, titular, passará por um período de recuperação no departamento médico após ser diagnosticado com lesão muscular no bíceps femoral direito.
Em alta e confiante em depositar em campo ainda mais empenho para, além de correr para o abraço, ajudar o time a sair sempre com o braço erguido, Fabinho celebra o bom momento individual pelo Mais Querido. “Feliz não só por estar marcando, mas por poder representar essa torcida. O grupo está fechado. Todo mundo quer sempre mostrar (força contra), mas nós mais uma vez mostramos a garra, não só quem entrou jogando, mas quem entrou depois para fazermos uma grande partida”, disse.